A cerca do vídeo proposto para este foram, a pesquisador Dr. Vera Capellini apresenta os avanços que a Educação Inclusiva e especial percorreu ao longos das décadas, podemos citar: O Plano Nacional da Pessoa com Deficiência, o PNE que garante e zela pela educação inclusiva, temos o decreto 10.195/2019 que reorganiza a estrutura educacional que estabelece que a educação inclusiva deve se concentrar em duas diretorias: (a diretoria de educação especial e a diretoria de politicas de educação bilingue de surdos).
Dessa forma, compreendemos que a educação inclusiva e especial avançou consideravelmente, se analisamos o contexto histórico e o descaso ao longos dos anos, pois a pessoa com deficiência seja física ou mental era considerada incapaz, sendo marginalizada pela sociedade.
Contudo, é necessário avançamos em politicas públicas que garantam o acesso e inclusão da pessoa com deficiência nos espaços sejam públicos ou privados, pois é fácil compreensão, perceber que a realidade e diferente do que a lei garante.
Dessa forma, a exclusão inicia- se no dia- dia, ausência de calçadas adaptadas nas ruas, nas escolas com falta de rampas ou de profissionais capacitados. A verdadeira inclusão começa quando as leis são obedecidas e não esquecidas.

A busca por uma escola inclusiva é um desafio que reflete a evolução de nossa sociedade em relação a valores de igualdade, respeito e diversidade. Ao longo das últimas décadas, têm sido feitos esforços significativos para romper as barreiras que segregam alunos com diferenças e necessidades especiais, através da adoção de leis e políticas públicas que garantem o acesso de todos à escola “regular”.
Apesar da mudança na legislação - que coloca o Brasil à frente de muitos países, nesse aspecto - a mudança de paradigma ainda precisa ser consolidada. Muitas escolas já têm trabalho para fornecer apoio multidisciplinar aos alunos, mas ainda existem muitos desafios a serem superados.
A garantia de acesso equitativo a uma educação de qualidade só é possível quando a aprendizagem for realmente personalizada e quando não existirem mais barreiras físicas para que os estudantes possam circular livremente pelo ambiente escolar.
Para dar esses próximos passos, é fundamental que os educadores sejam capacitados para exercer um papel inclusivo, contribuindo para mudanças de atitudes relativas à celebração da diversidade e permitindo a participação da família e da comunidade.

Até pouco tempo atrás, o ambiente escolar no Brasil era dividido entre a Escola Regular e a Escola Especial. Na última década, as temáticas sobre inclusão tomaram conta de um novo cenário de Escola, passa a ser chamada de escola Inclusiva, nesse novo modelo de escola onde todos os alunos são bem vindos independente de suas necessidades especiais. Nos dias atuais nos espaços educacionais não deve haver espaço para o preconceito e afastamento de pessoas com qualquer tipo de deficiência . Portanto, dentro desse contexto, a escola inclusiva tem o papel primordial em promover a cidadania e o respeito as diferenças. São essas atitudes que vejo como os próximos passos dentro da Educação Inclusiva, de pensar ema atitudes e formas de incluir todos os alunos, diariamente para que a escola seja um ambiente acolhedor, formando alunos cidadãos conscientes.

O quanto já caminhamos na construção de uma escola verdadeiramente inclusiva? Quais os próximos passos?
Ao longo dos anos, ocorreram avanços nas políticas públicas e nas pesquisas relacionadas aos processos de inclusão escolar das pessoas com deficiência. E no que se refere à efetivação da inclusão escolar e ao sucesso dos processos de ensino e de aprendizagem de alunos com deficiência, as formações de professores/as têm ocupado espaço central no delineamento de leis educacionais. Embora tenhamos avançado na construção de uma escola verdadeiramente inclusiva, ainda há muito a ser feito. É fundamental a criação de redes de apoio aos educadores para que a educação inclusiva aconteça. As redes de apoio são compostas por pessoas que colaboram no processo de ensino e aprendizagem do aluno, incluindo a família, os profissionais da saúde e da educação, entre outros.
Os próximos passos incluem continuar trabalhando para garantir o acesso, a participação, o desenvolvimento e a aprendizagem de todos os alunos, sem exceção. Isso implica a transformação da cultura, das práticas e das políticas vigentes na escola e nos sistemas de ensino. Construir uma escola inclusiva requer mudanças urgentes em toda sociedade, mas podemos começar a partir do nosso local/espaço. Enquanto professores, nosso primeiro passo deve ser dado na sala de aula e, ao mesmo tempo, almejar e lutar por mudanças em contextos mais amplos. A Educação Inclusiva já se encontra na pauta de discussões em nossa sociedade. A escola dita regular já discute Educação Especial e Educação Inclusiva com maior transparência, adotando-se, em maior ou menor grau, práticas inclusivas em seus currículos e cotidianos.

Referências:

JANNUZZI, G. A luta pela educação do deficiente mental no Brasil. Campinas: Editores Associados, 1992.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.

Olá!
Gostaria de partilhar que para mim o vídeo é muito relevante ao resumir o panorama dos avanços e ações para uma Educação Inclusiva em nosso país. Pude destacar da entrevista que, para a professora Capellini, a inclusão plena ainda é um desafio. Ela reconhece que a estrutura atual das escolas e a falta de recursos tecnológicos e de apoio podem criar barreiras para alunos com deficiências mais severas. A adaptação do ambiente físico, a formação de professores e a disponibilidade de recursos são fatores cruciais para uma inclusão eficaz. Ela observa o quanto as leis brasileiras são sólidas em termos de educação inclusiva, com garantias de direitos e recursos, e que estamos com muitos avanços em certas discussões. No entanto, não deixa de ressaltar a necessidade de uma melhor articulação entre a educação especial e a educação comum, sugerindo atividades colaborativas, tanto na sala de aula, como entre o professor da turma e o professor do atendimento especializado, trabalhando em consonância; além de dar ênfase à necessidade de uma formação de professores. Sobre isso, ainda aponta sobre a ausência de consenso sobre a inclusão de todos os alunos em classes regulares, considerando suas necessidades individuais, pois alguns profissionais ainda defendem a separação em classes especiais, e que esse é um passo importante para a expansão da inclusão no ambiente escolar, pois se os profissionais que atendem os alunos não defendem e inserem a causa da Inclusão em sua prática pedagógica, será muito difícil, mesmo que outras barreiras, como as arquitetônicas, sejam vencidas.

O quanto já caminhamos na construção de uma escola verdadeiramente inclusiva? Quais os próximos passos?

Sem sombra de dúvidas ao analisarmos a evolução do pensamento e da prática inclusiva ao longo dos séculos percebemos que já avançamos muito. Pensar que as pessoas com deficiência que nos séculos XVII e XVIII eram completamente excluídas por conta de suas condições e hoje, contam com diversos aparatos legislativos que amparam as ações que garantam seus direitos é valoroso.
Mas como a própria Dra Vera Lúcia cita, a educação inclusiva tem como objetivo acolher a todos. Promovendo desenvolvimento e aprendizagem. Nesse sentido nossas escolas estão muito aquém de um ideal pois hoje elas não promovem tais garantias. Corroborando para a perpetuação de desigualdades, ou seja, indo na contramão do movimento de tentar romper com a exclusão de qualquer tipo de minorias.
Nossas escolas atuais não estão aptas para promover integridade física e humana para todos. Jovens com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades não gozam de seus direitos à dignidade humana.
Somente boas legislações não asseguram a inclusão. Ainda existe um hiato muito grande no que diz respeito a organização dessa perspectiva de inclusão já prevista em nossas legislações que são muito boas. A falta de apoio especializado coloca-se como grande desafio para esse movimento. O professor tem que estar preparado para ministrar em contexto de diversidade mas é de suma importância que as ferramentas previstas em lei estejam a disposição da comunidade escolar.

Olá!
A partir de todos os estudos que já fizemos na pós, dos meus quase 20 anos em sala de aula e da fala muito assertiva da Dra. Vera acredito que avançamos muito! Mas que precisamos avançar ainda mais. Lembro que em meu primeiro ano de docência era difícil atender o aluno canhoto, pois poucas carteiras eram destinadas a esse grupo. Hoje temos escolas com rampas e elevadores, salas com portas largas e banheiros adaptados para cadeirantes, temos agentes de apoio ao ensino especial em muitas salas de aula, temos escolas com salas de recursos multifuncionais, temos professoras de AEE, temos alunos que há pouco tempo eram privados do convívio com colegas da mesma idade por apresentarem alguma condição específica ou deficiência. Ou seja, muito já caminhamos. Agora acredito que devemos aumentar o número de agentes de apoio - inclusive qualificados- em sala de aula, diminuir o número de alunos por turma, melhorar e ampliar a rede de salas de recursos, qualificar os antigos e novos professores para darem aos estudantes as melhores oportunidades de aprendizado sem sofrerem por ansiedade e tensão de não saberem o que fazer, melhorar as instalações físicas das escolas para que ninguém tenha sua dignidade ferida ao transitar por esse ambiente. Esse último ponto, do qual falou a Dra. Vera, é de suma importância para que haja a convivência irrestrita entre todos os alunos, mesmo aqueles com maiores limitações. Sou da opinião que essa convivência é uma ganho para a cidadania de todos os envolvidos.

O Primeiro objetivo é a escola entender que o aluno é um indivíduo de direitos. É com esse pesnamento que a escola deve receber, planejar e executar ações com e para o aluno. Para garantir acesso, respeito em todo processo de ensino/aprendizagem e da construção de um cidadão autônomo e competente, ciente de direitos e deveres de um cidadão comum.

Olá, turma e professor!

Como uma professora de Língua Portuguesa recém-graduada, estou muito feliz em participar deste fórum. Eu sempre tive interesse pelo tema da Educação Inclusiva, pois acredito que a escola deve ser um espaço de diversidade e de respeito às diferenças. Por isso, eu gostei muito das leituras propostas para essa segunda semana da disciplina, pois elas me fizeram refletir sobre os avanços e os desafios da educação inclusiva e especial no Brasil, que é um direito de todos os estudantes, mas que ainda enfrentam muitas dificuldades para se concretizar nas escolas. Então, eu quero compartilhar com vocês algumas impressões que eu tive.

Primeiramente, eu achei muito esclarecedor o vídeo da Dra. Vera Capellini, uma renomada especialista no assunto, que nos mostrou um panorama histórico e legal da educação inclusiva e especial no Brasil. Ela nos explicou como o país evoluiu em termos de políticas públicas, como o Plano Nacional da Pessoa com Deficiência, o PNE, e o decreto 10.195/2019, que reorganizou a estrutura educacional para atender às necessidades dos estudantes com deficiências. Eu penso que essas medidas são muito significativas para assegurar o acesso e a permanência dos estudantes com deficiências nas escolas regulares, respeitando suas características e capacidades.

Em segundo lugar, eu concordo que a inclusão plena ainda é um desafio, pois existem muitos obstáculos que dificultam a aprendizagem dos estudantes com deficiências, como a adequação do ambiente físico, a formação de professores e a disponibilidade de recursos tecnológicos e de apoio. Eu creio que esses fatores são essenciais para uma inclusão efetiva, pois permitem que os estudantes com deficiências se sintam acolhidos, valorizados e estimulados na escola. Também acho que é imprescindível que haja uma integração entre a educação especial e a educação comum, como propôs a professora Capellini, para que os professores possam trabalhar em equipe e planejar atividades cooperativas que envolvam todos os estudantes na sala de aula.

Por fim, eu gostaria de sugerir quais seriam os próximos passos na direção de uma escola inclusiva. Eu acredito que é preciso investir mais na formação continuada dos professores, para que eles possam se atualizar sobre as novas metodologias e tecnologias voltadas para a educação inclusiva. Além disso, é preciso fortalecer o diálogo entre a escola, a família e a comunidade, para que todos possam contribuir para o desenvolvimento integral dos estudantes com deficiências. E também é preciso promover uma cultura de valorização da diversidade e de combate ao preconceito e à discriminação na escola, para que todos possam conviver em harmonia e aprender uns com os outros.

Eu espero que o meu post tenha contribuído para o nosso debate sobre esse tema tão importante. Um abraço!

De acordo com o vídeo em que a Professora e Pesquisadora Dra. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini é entrevistada, assim como também de leituras e discussões que temos feito ao longo deste curso, é importante mencionar que o Brasil está na ponta com relação a pesquisas e a legislação da educação inclusiva. Mas, há inúmeras barreiras ainda que precisamos ultrapassar, principalmente as que tem a ver com a estrutura escolar e a preparação dos docentes. Estas que estão sempre na discussão, uma vez que muitas escolas são antigas e a formação docente precisa ser mais contundente e específica, em grande medida para os profissionais do AEE que também enfrentam dificuldades, seja na falta de comunicação com o professor comum, ou seja, com a família que não quer levar duas vezes aquele aluno na escola. Então, há que se pensar que historicamente e com relação a legislação avançamos e muito, mas há muito ainda para ser feito. Começando com os bebês, com a formação docente e a estrutura física a ser adequada nos ambientes inclusivos.

A educação inclusiva no ensino regular tem se desenvolvido significativamente nas últimas décadas no Brasil, o ambiente escolar está cada vez mais aberto a diversidade, seja de alunos com necessidades educacionais especiais ou não. já caminhamos, o avanço da educação inclusiva é inegável. A promoção do acesso educacional a todos os indivíduos, a Declaração de Salamanca e a Lei Diretrizes e Bases que abriram portas para as pessoas com necessidades educacionais especiais em prol da inclusão de uma sociedade mais justa. Mas muito ainda poderá ser feito para que de fato tenhamos uma educação verdadeiramente inclusiva.
A escola seria um sistema educacional único e de qualidade que receba todos os alunos. Para tanto o respeito e a valorização dos educando exigem que a escola
defina sua responsabilidade no estabelecimento de relações que possibilitem a construção de um espaço verdadeiramente inclusivo.
Os professores e todos colabores não podem esperar só uma mudança do governo federal, mas mudar a si mesmo para que posso está capacitados e aptos a trabalhar na educação inclusiva/especial.

Leis e Políticas de Inclusão, muitos países têm promulgado leis e políticas que exigem a inclusão de estudantes com necessidades especiais nas escolas regulares, garantindo acesso igualitário à educação.
Podemos citar o avanço da tecnologia assistiva que tem levado a uma maior disponibilidade de dispositivos e softwares assistivos, ajudando os estudantes com deficiências a participarem plenamente das atividades escolares.
A formação dos professores que estão recebendo mais treinamento em educação inclusiva, aprendendo estratégias para adaptar o ensino e atender às diversas necessidades de aprendizado dos alunos. As escolas estão adaptando os currículos para atender a uma variedade de estilos de aprendizado e capacidades, garantindo que todos os alunos possam se envolver de maneira significativa.
Apesar desses avanços, é importante reconhecer que a jornada rumo à plena inclusão ainda está em andamento e requer esforços contínuos para superar desafios e barreiras.

Fato é que a educação inclusiva está em plena construção. De acordo com o que relata a professora Vera no vídeo, muitos professores ainda não estão preparados para trabalhar com estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação.
Todavia, o desafio está em ministrar aulas em uma sala no contexto da diversidade. Essa é uma atribuição do professor que vai beneficiar toda a turma. Daí a importância do “ensino colaborativo”, onde o professor do ensino regular e o professor da educação especial trabalham em conjunto, com foco na turma, promovendo o desenvolvimento de todos os estudantes de forma heterogênea.
Acredito que o avanço em direção a uma escola verdadeiramente inclusiva passa pelo investimento em prol do ensino colaborativo, pois a responsabilidade pelo estudante público alvo da educação especial é da escola, de todos os profissionais de forma articulada e compartilhada.

O caminho em direção a uma escola verdadeiramente inclusiva tem sido progressivo, mas ainda há muito a ser feito em termos de garantir igualdade de acesso, participação e sucesso para todos os alunos, independentemente de suas necessidades e características individuais.
Alguns progressos que devem ser ressaltados são :Legislação e Políticas Inclusivas, formação de professores e um olhar sensível e crítico à inclusão.

Os próximos passos são: conscientização da sociedade, formação continuada dos profissionais e responsáveis do estudante, apoio psicológico às famílias e aluno.

A entrevistada, Professora Vera Lúcia cita o caso da Prefeitura de Vitória/ES. É um vídeo de mais de 7 anos, realmente a Prefeitura em questão tinha um olhar mais inclusivo, contudo a troca de gestão trouxe mudanças não muito favoráveis, sou residente da região metropolitana da grande Vitória e tenho amigos que relatam com muito desanimo as mudanças ocorridas na Política Municipal. Sobre as mudanças arquitetônicas, realmente hoje em dia esta questão de promover acessibilidade tem sido melhor tratado.
Sobre o assunto colaborativo e Atendimento no AEE aqui no Sistema Estadual de ensino é entregue 40 horas de carga horária para o Professor do Educação Especial onde o mesmo distribui a jornada entre PLs, (Planejamentos); Atendimento; Colaborativo e por fim uma parte da jornada para o Contraturno, no AEE.
Sobre os próximos passos seria interessante ter concurso para o pessoal da Educação Especial; outra situação é melhorar a rede de apoio; falta psiquiatras para fechar laudos; ter mais contratações de estagiários também cuidadores. E por fim melhorias no plano de carreira e salários.

A construção de uma escola verdadeiramente inclusiva no Brasil tem avançado ao longo dos anos, mas ainda enfrenta desafios significativos. Aqui estão alguns pontos-chave sobre o progresso feito até 2021 e os próximos passos necessários:

Em relação ao progresso até 2021, posso citar:
Leis e Políticas: O Brasil possui leis e políticas de inclusão, como a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), que estabelece diretrizes para a inclusão de pessoas com deficiência em vários aspectos da vida, incluindo a educação.
Acesso à Educação: houve avanços no acesso à educação para pessoas com deficiência. Mais escolas têm infraestrutura adaptada e recursos para alunos com necessidades especiais.
Formação de Professores: Iniciativas de formação de professores para atender às necessidades de estudantes com deficiência foram implementadas em algumas regiões do país.

Já em relação aos desafios e próximos passos, podemos citar vários fatores, como:
Desigualdade Regional: o Brasil é um país vasto e diverso, e a qualidade da educação inclusiva varia muito de uma região para outra. É essencial garantir que todas as regiões tenham acesso a recursos e formação adequada.
Falta de Recursos: muitas escolas enfrentam carência de recursos, incluindo infraestrutura adaptada e profissionais capacitados para atender às necessidades dos alunos com deficiência.
Preconceito e Estigma: o preconceito e o estigma ainda são obstáculos significativos para a inclusão. A sociedade brasileira precisa avançar na promoção da aceitação e valorização da diversidade.
Formação Continuada: a formação contínua de professores é fundamental para garantir uma educação inclusiva de qualidade. Isso inclui o desenvolvimento de habilidades para lidar com diversas deficiências e necessidades.
Parcerias e Cooperação: a colaboração entre governo, escolas, organizações da sociedade civil e outras partes interessadas é essencial para impulsionar a inclusão na educação.
Finalizando a reflexão, o Brasil avançou na construção de uma escola inclusiva, mas ainda há muito trabalho a ser feito para superar desafios e garantir que todos os alunos, independentemente de suas necessidades, tenham acesso a uma educação de qualidade. Os próximos passos envolvem o investimento contínuo em recursos, formação de professores, combate ao preconceito e desigualdades regionais, bem como a participação ativa de todos os atores envolvidos no sistema educacional.

Como profissional da educação, vejo que avançamos bastante no nível teórico, principalmente no quesito legislativo. Acredito que minha opinião é semelhante a de meus colegas: os próximos passos devem se voltar para a efetivação, de fato, das políticas de inclusão, acessibilidade, treinamento de professores e recursos de apoio necessários para a educação inclusiva.

Dr. Vera Capellini traz alguns pressupostos que nos fazem refletir sobre as alterações ao longo no que diz respeito a educação especial, principalmente com a finalidade de que todas as unidades escolares tenham um sistema educacional inclusivo. Pessoas com necessidades especiais no decorrer da história foram vitimas de um processo de exclusão da escolar. Além disso, pessoas com alguma deficiência eram
perseguidas e executadas. Com a idade moderna as questões ligados ao processo de humanização do indivíduo passaram a ser mais valorizadas. Contudo, a trajetória da escolarização de pessoas com necessidades especiais foi repleta de ajustes e direcionamentos. Por volta do século XIX, a pessoa com deficiência passou a ser vista com mais atenção e é a partir daí que surgem as primeiras organizações para as pessoas com deficiência. Já no século XX, vemos uma nova luta a inserção dessas pessoas no sistema regular de ensino. A partir da década de 80, surgem as primeiras legislações e marcos normativos. Nos anos 90, os primeiros movimentos. Isso que dizer, que a luta se fez ao longo do tempo e propagou intensas mudanças. Contudo há mudanças ainda que precisam ser realizadas, principalmente no que é relacionado a acessibilidade, a flexibilização curricular, as adaptações curriculares, que caracterizem práticas e ações verdadeiramente inclusivas.

Olá, colegas e docentes,
Acredito que demos passos importantes em relação à construção de uma escola verdadeiramente inclusiva. Dentre elas, destaco os inúmeros acordos dos quais o Brasil é signatário e que dizem respeito ao direito à educação para todos, preferencialmente, em escolas regulares com atendimento mais específico até a formação de movimentos sociais que, compreendendo as legislações, traçam caminhos para cobrar o poder público e as escolas acerca do direito, por exemplo, de estudantes em condição de não inclusão, sejam eles parte da própria família ou não. Outro passo importante, sem dúvida, está relacionada à ampliação do debate nas universidades, sejam em disciplinas que passaram a ser oferecidas na graduação, a cursos de extensão para formação continuada de professores, cursos gratuitos de pós-graduação, como o que temos acesso neste momento, entre outros. Os próximos passos, sem dúvida, estão conectados com a mudança a ser promovida dentro das instituições pedagógicas a partir, sobretudo, de uma mudança no olhar social para o que é inclusão de fato e por que ela é importante para todos e não apenas para os grupos, historicamente, marginalizados. Faltam, nesse sentido, mudanças de paradigmas escolares, desde o reconhecimento das diferenças até as ações práticas que passam pelos currículos, pela atuação/formação do professor dentro das instituições, pela educação natural acerca das heterogêneas identidades desde a infância, entre outras questões.

Olá, colegas e docentes,
Acredito que demos passos importantes em relação à construção de uma escola verdadeiramente inclusiva. Dentre elas, destaco os inúmeros acordos dos quais o Brasil é signatário e que dizem respeito ao direito à educação para todos, preferencialmente, em escolas regulares com atendimento mais específico até a formação de movimentos sociais que, compreendendo as legislações, traçam caminhos para cobrar o poder público e as escolas acerca do direito, por exemplo, de estudantes em condição de não inclusão, sejam eles parte da própria família ou não. Outro passo importante, sem dúvida, está relacionada à ampliação do debate nas universidades, sejam em disciplinas que passaram a ser oferecidas na graduação, a cursos de extensão para formação continuada de professores, cursos gratuitos de pós-graduação, como o que temos acesso neste momento, entre outros. Os próximos passos, sem dúvida, estão conectados com a mudança a ser promovida dentro das instituições pedagógicas a partir, sobretudo, de uma mudança no olhar social para o que é inclusão de fato e por que ela é importante para todos e não apenas para os grupos, historicamente, marginalizados. Faltam, nesse sentido, mudanças de paradigmas escolares, desde o reconhecimento das diferenças até as ações práticas que passam pelos currículos, pela atuação/formação do professor dentro das instituições, pela educação natural acerca das heterogêneas identidades desde a infância, entre outras questões.

De acordo com o vídeo apresentado vimos a linha do tempo acerca da Especial e Inclusiva, onde uma difere da outra no processo de inclusão. A educação inclusiva visa incluir a todos os alunos na rede de ensino garantindo o direito à educação, enquanto a educação especial trata especificamente do Atendimento Educacional Especializado que acontece nas salas de recursos multifuncionais, geralmente no contra turno. Há tanto barreiras físicas quanto atitudinais a serem vencidas. Considerando a forma como as pessoas com deficiência eram tratadas antigamente, houve avanços, mas ainda tem muito a ser feito para garantir a acessibilidade de fato e por direito.

O vídeo indicado é extremamente elucidativo, uma vez que, a partir dele somos capazes de observarmos o histórico da Educação Inclusiva no Brasil em uma perspectiva panorâmica. Por mais que o material estabeleça uma linha do tempo, é interessante destacar que as mudanças paradigmáticas no campo da Educação Especial não são tão lineares e, na verdade, é importante estarmos alertas, afinal, todos os avanços conquistados até o presente momento são fruto de muita luta e, portanto, são passíveis de retrocesso.
A luta em busca de uma sociedade efetivamente democrática percorreu um longo trajeto para conquistarmos os direitos pleiteados nos dias atuais. O trajeto enfrentado contou a aquisição de um olhar sensível por parte de diversos setores e segmentos sociais. Com este movimento, ao se debruçarem sobre as especificidades e as demandas dos seres humanos aprimorou-se as discussões e, consequentemente, o entendimento sobre a diversidade e as necessidades específicas de cada indivíduo. Nesse sentido, infere-se que os principais avanços estão relacionados ao amparo legislativo expresso a partir do desenvolvimento de políticas públicas e a democratização de um debate que até pouco tempo era considerado um tabu.
Por sua vez, os próximos passos precisam ser sistematizados visando à efetivação de tais políticas através da efetivação dos princípios da inclusão na cultura e no imaginário social. Enquanto educadores, ainda enfrentamos inúmeros desafios no cotidiano escolar, entre eles destacam-se: 1) Lacunas na formação de professores; 2) Estigmas sociais em relação à diversidade; 3) Estabelecimento de ações conjuntas dos diferentes setores que compõe os direitos sociais (saúde, educação, segurança, cultura e lazer, etc)
No meu entendimento, lidar com a "inclusão" transcende os muros da escola... construir uma sociedade inclusiva é dever de todos (indivíduos, segmentos e setores).

A construção de uma escola verdadeiramente inclusiva tem sido um processo gradual e contínuo, com progressos significativos, mas também desafios persistentes. Até a minha última atualização em setembro de 2021, havia avanços notáveis na direção da inclusão educacional, mas ainda há muito a ser feito para alcançar uma inclusão plena e efetiva. Vou abordar os avanços até essa data e discutir os possíveis próximos passos:

Avanços na Construção da Escola Inclusiva:

• Legislação e Políticas Inclusivas: Muitos países implementaram leis e políticas voltadas para a promoção da inclusão educacional. Isso tem estimulado a adaptação de escolas e práticas educacionais para atender às necessidades de todos os alunos.

• Conscientização e Mudança de Atitudes: Houve um aumento na conscientização sobre a importância da inclusão educacional e da valorização da diversidade. A sociedade está se tornando mais sensível às necessidades de alunos com deficiências e outros desafios.

• Formação de Professores: A formação de professores tem se concentrado cada vez mais em estratégias inclusivas de ensino, capacitando educadores para lidar com a diversidade e adaptar suas práticas pedagógicas.

2 - Quais os próximos passos?

Próximos Passos na Construção da Escola Inclusiva:

• Desenvolvimento de Práticas Pedagógicas Inclusivas: É essencial continuar a desenvolver e implementar práticas pedagógicas que se adaptem às diferentes necessidades e estilos de aprendizagem dos alunos. Isso inclui a diferenciação de ensino e o uso de recursos e estratégias adequados.

• Apoio Individualizado: O próximo passo é expandir ainda mais os serviços de apoio individualizado, como o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Isso envolve fornecer suporte adicional para alunos com necessidades especiais, incluindo recursos, técnicas de ensino adaptadas e acompanhamento constante.

• Acessibilidade Física e Digital: Garantir que as escolas sejam fisicamente acessíveis para todos os alunos é crucial. Além disso, é necessário promover a acessibilidade digital, tornando os recursos online e plataformas de aprendizado acessíveis a todos.

• Envolvimento da Comunidade: A inclusão vai além das paredes da escola. É importante envolver a comunidade, incluindo pais, cuidadores e membros da sociedade, para construir um ambiente de apoio e aceitação.

• Combate ao Preconceito e Estigma: A construção de uma escola inclusiva também envolve educar contra o preconceito e o estigma associados à deficiência e à diversidade. Isso pode ser feito por meio de atividades de sensibilização e programas de conscientização.

• Avaliação e Monitoramento Constantes: Os avanços na inclusão educacional devem ser avaliados e monitorados regularmente para identificar áreas que necessitam de melhorias e ajustes contínuos.

• Investimento em Recursos e Formação: É necessário investir em recursos, tecnologias assistivas e formação de professores para capacitar os educadores a atender às necessidades variadas dos alunos.

• Participação dos Alunos: Os alunos também devem ser ativos na promoção da inclusão, compartilhando suas experiências e necessidades para contribuir na construção de um ambiente mais inclusivo.

Enquanto avançamos na construção de uma escola verdadeiramente inclusiva, é crucial reconhecer os progressos alcançados e os desafios restantes. A educação inclusiva é um ideal que requer comprometimento, colaboração e esforços contínuos para garantir que todos os alunos tenham igualdade de oportunidades e acesso a uma educação de qualidade, independentemente de suas características individuais. O caminho rumo a uma escola verdadeiramente inclusiva é um compromisso coletivo que exige esforços contínuos de educadores, gestores, famílias, comunidade e sociedade como um todo. Embora já tenhamos progredido, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que todos os alunos tenham oportunidades igualitárias de aprender e crescer, independentemente de suas diferenças.

Apesar dos avanços no processo de inclusão nas escolas, ainda assim, vemos redes de ensino desrespeitando a inclusão. No entanto, reconhecido que educação especial e inclusiva já avançou o bastante, em seu reconhecimento e implantação, é oportuno que seja lute mais por sua implantação. Os próximos passos devem versas em melhoras as condições do atendimento educacional especializado - AEE, valorizando o professor na área e favorecendo um ambiente de trabalho digno e possível frente aos materiais pedagógicos disponíveis. Outra questão deve ser numa política de Estado que favoreça cada vez o processo da inclusão escolar de maneira efetiva, respeitando as legislações existentes e corroborando para uma melhor participação de pais, professores, equipes gestoras, políticos e comunidade em geral.

Ohando para a produção normativa - leis e princípios - pode-se dizer que o Brasil tem avançado para a concretização de uma escola capaz de promover uma inclusão. Mas, quando obsrvamos a efetividade prática, notamos que ainda temos muito a caminhar. É preciso romper com o currículo engessado, pronto, com disciplinas justapostas que, na maioria das vezes, não contribuem para uma democratização da escola inclusiva; percebemos nitidamente que a comunidade escolar, mesmo com a existência de um Projeto Político Pedagógico - PPP, não consegue romper o paradigma da continuidade da diversidade e trabalhar para que as difeenças sejam reconhecidas e respeitadas por todos. Os investimentos, ao longo de muitas décadas, ainda são insuficientes para que haja um revolução na educação inclusiva, onde todos estejam inseridos no mesmo contexto, sendo as diferenças individuais dos alunos compreendidas não como um barreira de aprendizado, mas como uma oprtunidade de inclusão escolar, democrática e de cidadania, onde novos direitos possam ser efetivamente criados e juntos, possamos mudar para melhor o processo de ensino e aprendizado, com uma escola verdadeiramente inclusiva.