Além das diversas reflexões ricas em torno da educação, a palestra do professor Professor Franck Ramus enfatiza um outro ponto muito importante na pesquisa, especialmente envolvendo o desenvolvimento de metodologias educacionais: a falta de um parâmetro sólido para comparação e validação do seu sucesso. De fato, como o próprio professor destaca em sua palestra, atribuir “sucesso” a uma metodologia alternativa empregada em sala de aula é algo muito impreciso se a pesquisa não envolver um grupo de controle. Por mais limitada que uma metodologia seja, os estudantes sempre vão ter um grau de evolução no conteúdo a cada aula, considerando que os mesmos estão em processo de aprendizagem constante. O artigo dessa semana, assim como os exemplos citados pelo palestrante, destacam a importância do estabelecimento de um padrão para fins de constatação quali-quantititativa ou puramente quantitativa do grau de sucesso de uma metodologia, como no caso da aprendizagem visível de Hattie.
Palestra - Professor Franck Ramus (Avaliação confiável de resultados)
por Aleff Cruz de Castro - Número de respostas: 1
Em resposta à Aleff Cruz de Castro
Re: Palestra - Professor Franck Ramus (Avaliação confiável de resultados)
por Adriano da Silva e Silva -Excelente contribuição!
Este foi um ponto/fator que me chamou bastante atenção também, pois, quando nos referimos a produção científica na área das ciências humanas, muita das vezes, ao analisar certas pesquisa nos deparamos com questões que evocam o qualitativo de maneira bem enfática, nessa questão, existe até as microdisputas das áreas de pesquisa ao qual costumam enfatizar que pesquisa de humanas não é pesquisa cientifica (tenho meus contrapontos sobre essa questão) mas gostaria de enfatizar que, como Minayo bem destacca sobre a pesquisa qualitativa, que ela mexe com um universo de significados, crenças, valores, aspirações, etc... que exigem do pesquisador um olhar bastante aguçado e contextualizado mas que não deixe de se estabelecer um controle que dê consistência ao que se pesquisa e ao que se produz através dessa pesquisa.
Este foi um ponto/fator que me chamou bastante atenção também, pois, quando nos referimos a produção científica na área das ciências humanas, muita das vezes, ao analisar certas pesquisa nos deparamos com questões que evocam o qualitativo de maneira bem enfática, nessa questão, existe até as microdisputas das áreas de pesquisa ao qual costumam enfatizar que pesquisa de humanas não é pesquisa cientifica (tenho meus contrapontos sobre essa questão) mas gostaria de enfatizar que, como Minayo bem destacca sobre a pesquisa qualitativa, que ela mexe com um universo de significados, crenças, valores, aspirações, etc... que exigem do pesquisador um olhar bastante aguçado e contextualizado mas que não deixe de se estabelecer um controle que dê consistência ao que se pesquisa e ao que se produz através dessa pesquisa.