Todos os métodos precisam de cautela e não são 100% eficazes em 100% dos casos, quando falamos de educação. Por isso, o professor nunca pode perder a posição de aluno, e consequentemente o aluno assume a autonomia de educar a si mesmo, no próprio processo de ensino-aprendizagem. Concordo com Hattie (2009) quando ele conclui que: Não é um método em particular, nem um determinado roteiro que fazem a diferença. O que faz a diferença é o empenho em promover uma personalização da aprendizagem. Pesquisa empírica, métodos científicos, bom senso, intuição importam, mas desde que não aconteça a massificação e que cada aluno seja considerado em sua individualidade.
Oi Alice, boa tarde, tudo bem?
Concordo plenamente com você. Acredito que, o processo de ensino e aprendizagem é bilateral: um professor pode estar empenhado ao máximo em ensinar, se o aluno não tiver interesse em aprender, seu empenho terá sido em vão (com relação a este aluno especificamente). Assim como citado no artigo: "Alguns alunos não estão motivados e
nenhum professor pode fazer com que um aluno aprenda o que ele não quer aprender".
Concordo plenamente com você. Acredito que, o processo de ensino e aprendizagem é bilateral: um professor pode estar empenhado ao máximo em ensinar, se o aluno não tiver interesse em aprender, seu empenho terá sido em vão (com relação a este aluno especificamente). Assim como citado no artigo: "Alguns alunos não estão motivados e
nenhum professor pode fazer com que um aluno aprenda o que ele não quer aprender".
Olá, Aline! Estou bem e você?
Também penso nisso. E, quando o aluno não quer aprender e não participa, não faz as atividades, vem o processo de punição que o Franck Ramus aborda na palestra. Processo esse que só piora tudo, porque o ensino-aprendizagem não acontece e isso pode influenciar negativamente o aluno durante a vida. No artigo do Gert Biesta tem um trecho interessante sobre isso. Ainda não digeri as ideias dele, mas trago apenas essa parte que muito corrobora com o que você nos trouxe:
“os aprendizes têm que se tornar proativos e mais autônomos, preparados para renovar seu conhecimento continuamente e reagir construtivamente para mudar constelações de problemas e contextos. O papel do professor se torna um papel de acompanhamento, facilitação, aconselhamento, apoio e orientação a serviço dos próprios esforços dos aprendizes para acessar, usar e, em última instância, criar conhecimento.”
Obrigada por compartilhar, gostei muito de dialogar contigo! Ótima semana!
