Olá!
A discussão final da disciplina de Seminários Temáticos tem como cerne a temática das teorias do conhecimento, haja vista que os materiais propostos versam sobre as (melhores) abordagens para o processo de ensino e aprendizagem. À vista disso, ao longo da leitura do artigo proposto, notei que os autores criticam as abordagens tradicional e behaviorista, enfatizando que elas têm como pontos basilares a passividade, a transmissão do conhecimento e a não cooperação entre professores e alunos. Nesse ínterim, sugerem a abordagem humanista como uma alternativa, visto que “A ênfase é no sujeito [...] centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos de construção e organização pessoal da realidade" (MIZUKAMI, 1986, p. 37-38). Aliado a isso e, retomando a discussão da semana passada, os autores introduzem a questão da aprendizagem por meio da resolução de problemas, alegando ser uma ferramenta necessária para a construção de uma aprendizagem significativa. Contudo, afirmam que o aluno deve se sentir motivado, caso contrário, não aprenderá. Isso porque, segundo Charlot (2014), o estudante só entra em atividade intelectual, ou seja, aprende, quando mobiliza-se e é motivado por alguém, criando, assim, um desejo pela aprendizagem. Mas como podemos, enquanto docentes, compreender se o estudante está entrando em atividade intelectual? Por meio de uma avaliação que auxilie o docente a diagnosticar o progresso dos alunos, a fim de readaptar o seu planejamento e melhorar o ensino e a aprendizagem. Para isso, será necessário superar as suas crenças de que existe uma “receita ideal" e/ou que o seu método é infalível, haja vista que é preferível se basear em dados factuais e estudos experimentais desenvolvidos dentro da sala, como pontuado por Franck Ramus.
Gostei bastante dos materiais e atividades propostos na disciplina de Seminários Temáticos. Estou animada para a próxima disciplina e para a construção de novas aprendizagens e reflexões.
Abraços