Boa noite, Cristiano, partilho da mesma ideia que você. Na escola em que trabalho temos diversos estudantes com várias deficiências, mas a grande maioria com TEA e em consequência disso, há muitos profissionais de apoio escolar (PAE) e uma sala de AEE bastante ativa, com 3 profissionais que atendem em contraturno nossos estudantes e de outras escolas também. Percebo uma atmosfera de muita naturalidade dos profissionais e dos estudantes em relação aos alunos com deficiências, porém paira um espírito de superproteção e cuidado exagerado com estes, como se fossem mais frágeis o que gera, inconscientemente um tratamento diferenciado. Além disso, quando o estudante requer um grau maior de suporte, nota-se o despreparo de alguns colegas e percebemos que apesar dos esforços, não estamos preparados para lidar com certas situações. Quanto às ações concretas, temos formações ofertadas pela secretaria de educação do município e dentro da escola promovemos momentos de diálogos coletivos onde socializamos conhecimentos entre colegas de trabalho e com nossas crianças e adolescentes. Avaliando de forma geral a disciplina, vejo que ela possibilitou diversas reflexões e nos despertou para buscar aprender mais sobre como lidar com as diferenças de qualquer natureza. As questões levantadas aqui, não podem ficar apenas no campo das ideias, temos o dever de buscar mais informações e aplicar os conhecimentos em nossa prática docente.