Compartilho a recente notícia sobre uma política pública de inclusão considerando a perspectiva identitária entre docentes e discentes: O governo do estado do Ceará irá fomentar à sua rede pública de ensino o acesso a professores indígenas lecionarem em escolas indígenas. Trata-se de uma oportunidade de afirmação e preservação cultural por parte desses povos tão reprimidos e repreendidos ao longo da história e representa uma ação afirmativa que, mesmo que não encerre toda a problemática envolvendo a causa indígena (seja na educação, seja em outros tantos assuntos que o toquem) já sinaliza um caminho o qual a educação brasileira possa tomar para estimular práticas metodológicas que sejam plenamente efetivas no que tange a inclusão de estudantes que pertençam a grupos minoritários e que precisam de expedientes educacionais que os posicionem.
Acerca da disciplina, é gratificante ter acesso a tantas boas referencias de educadores e trabalhos acadêmicos, pois isso promove ao docente em formação a consciência de que seu desenvolvimento em seu ofício não é um processo que se encerra com um curso de aperfeiçoamento ou mesmo uma pós-graduação. Pelo contrário, há inúmeras fontes de aprendizado – muitas das quais perpassam o cotidiano – que devem ser contempladas para que o profissional em educação sempre esteja a par das ações que edificam a educação inclusiva e especial como uma diretriz plena e contínua em sua forma de atuar na educação.
Link para acesso: https://www.seduc.ce.gov.br/2023/07/21/concurso-do-governo-do-ceara-seleciona-professores-indigenas-para-escolas-de-14-etnias/