No atual momento, estou trabalhando na coordenação de um pré-vestibular comunitário; por esse motivo, falarei dessa experiência aqui enquanto um exemplo, dentro da minha formação pessoal e profissional, de inclusão em ambiente educacional, mesmo que não se trate da educação formal/regular. O pré-vestibular comunitário em que atuo é localizado na zona sul do Rio de Janeiro e atende a muitos jovens e adultos da região, sobretudo de favelas como Rocinha e Vidigal, localizadas nas redondezas. Esse projeto abrange dois temas trabalhados nesta disciplina, educação de jovens e adultos (EJA) e educação popular.
O pré-vestibular comunitário tem como público-alvo estudantes e ex-estudantes de escolas públicas que não possuem condições de custear um curso preparatório. Nesse sentido, visa a dar oportunidades a pessoas que não tiveram acesso durante boa parte de suas vidas, além de contribuir para a democratização do ingresso ao ensino superior. Por esse motivo, para mim, entrar e participar desse projeto foi (e é até hoje) uma grande realização e possibilidade de mudança na minha forma de pensar a educação e de atuar enquanto professor/coordenador.
Avaliando a disciplina, ela trouxe temas muito relevantes para pensarmos a educação especial e inclusiva. No entanto, acredito que alguns textos de base, como o que tratava de violência simbólica, poderiam ter sido selecionados com mais cuidado, a fim de se ter um texto mais aprofundado, o que também se aplica às atividades e vídeos desta disciplina.