Ir para o conteúdo principal

Atividade 4.2 (Fórum Obrigatório)

Educação inlcusiva na escola

Educação inlcusiva na escola

por Ana Leticia Santos Abrão - Número de respostas: 2

Como professora não consigo contribuir com esta pauta, pois nunca lecionei. Mas, como aluna vivenciei uma experiência que com certeza fez a diferença na educação. Na 5ª série tive uma professora de matemática exemplar, tanto que até hoje eu e meus colegas de classe relembra dela. Mesmo os alunos com maiores dificuldades que poderiam ser atribuídas a distúrbios ou transtornos ainda não diagnosticados, conseguiam aprender e seguir com as aulas delas. Isso pois, ela auxiliava um a um e ensinava a melhor maneira que cada um aprendia melhor. Ela fez tanta diferença na minha vida e de outros que aprendi a gostar de matemática pelo jeito que ela ensinava. Era encantador.

Pode parecer uma experiência sem grande importância, mas ter professores assim como ela que ama o que faz e inclui todos os alunos em suas aulas faz com que tenhamos gosto por estudar o que muda toda a conjuntura do ensino. Que tenhamos e que sejamos professores como ela.

A disciplina trouxe um grande conhecimento sobre a inclusão nas escolas. Perspectivas que eu não compreendia principalmente sobre a real importância de acolher alunos com necessidades especiais e o que isso afeta positivamente em sua vida. Gostei bastante de adquirir esses discernimentos. As aulas foram dinânimas e muito importante para a formação de professores.

Em resposta à Ana Leticia Santos Abrão

Re: Educação inlcusiva na escola

por Henrique Santiago Rocha -
Tive uma experiência com um aluno do segundo ano do ensino médio, um rapaz gentil, alegre, muito educado e prestativo. Era aparente que ele tinha algum transtorno do espectro autista. Em alguns momentos, ele tentava chamar a atenção dos colegas fazendo barulhos com a boca e levantando a mão constantemente para pedir para sair, ir ao banheiro, à secretaria, aos armários, entre outros. Percebi imediatamente que enfrentaria um novo desafio e busquei compreender suas necessidades e identificar pontos que chamassem sua atenção, a fim de conquistar ao menos parte de sua concentração. Posso dizer que sua condição era severa e seu aprendizado estava bastante comprometido. Tentei levá-lo a outras formas de aprendizagem, como o convívio, a participação e a interação com outros colegas, além de mostrar-lhe que sua presença era importante para a turma e para mim. O ano passou rapidamente e ele decidiu sair da escola para estudar em uma escola não integral. No entanto, ainda o vejo na pracinha da pequena cidade onde leciono e sempre me surpreendo com seu cumprimento caloroso: "Olá, professor, como o senhor está? Sinto muita falta dos meus amigos da escola e também do senhor. Um abraço, viu, professor. Boa noite e fique com Deus."