Trabalhei alguns anos com a turma de EJa e percebi uma diferença entre o público atendido nas turmas dos anos iniciais da educação básica, mais frequentados por idosos que não tiveram oportunidade de estudar; e os anos finais da educação básica, predominantemente frequentado por jovens que evadiram ou tiveram múltiplas reprovações por falta.
Tanto um público como o outro marcam uma inclusão, muitas vezes sócio econômica, pelas desigualdades , problemas familiares, constantes mudança de e falta de oportunidades que marcam a vida dos mais pobres, negros e periféricos.
Além deste público, nos últimos cinco anos aumentou o número de refugiados e imigrantes nas turmas do EJA, o que trouxe novos desafios e oportunidades para a equipe como um todo, principalmente de lidar e aprender novos idiomas e ampliar os conhecimentos culturais diante diversas origens dos estudantes.
Com relação à está disciplina, ampliou meu olhar para os temas abordados e possibilitou muitas reflexões e construção de novos conhecimentos.