Apesar de trabalhar na área da educação há mais de 5 anos, convivi com apenas 5 alunos especiais. A primeira experiência foi em uma escola particular, com todo infraestrutura para receber crianças atípicas e deficientes físicos, onde me deparei com um aluno autista. Grau moderado, criança dócil, apoio pedagógico escolar, fluiu tranquilamente.
As outras experiências foram no âmbito da escola pública municipal, na zona rual, onde não há estrutura física adequada e nem corpo docente qualificado para lida com algumas especialidades. Por exemplo, meu primeiro ano trabalhando nesta escola municipal, encontrei uma aluna surda e muda que não conhecia libras, e que não sabia ler, apenas aprendeu a copiar do quadro. Situação difícil, visto que ela estava no 9º ano do ensino fundamental. Porém, o corpo docente se reuniu e montamos várias estratégias para que ao menos ela fosse alfabetizada, tais como aulas no contra turno, materiais diferenciados e específicos à especialidade dela e principalmente à realidade, entre outras, e por fim, conseguimos nosso objetivo, minimamente alfabetizá-la.
A disciplina de Educação Especial foi muito gratificantre para mim, que pretendo seguir nessa àrea, trabalhar com crianças especiais e explorar suas potencialidades. As atividades foram as mais instigantes e divertidas de fazer, pois gosto de montar esquemas e mapas mentais para estudos, e aprendo mais que com textos longos e complexos. As lives também foram muito prazerosas de assistir e participar. Obrigada, professora Cláudia.