Enquanto experiência em sala de aula, posso citar uma ocorrida na turma de Educação de Jovens e Adultos, quando atuei na função de Tradutora Intérprete de Libras, pois havia na sala, uma estudante surda. Percebendo a necessidade de interação entre a estudante surda e professores e colegas ouvintes da turma, solicitei a cedência de uma aula, uma vez na semana para o ensino de sinais básicos da Libras para a turma, sendo assim, sempre às quintas-feiras, a última aula era ministrada por mim e pela estudante surda. Iniciei com um pouco de teoria, a história da educação dos surdos, algumas Leis e a partir daí veio a prática, com o alfabeto manual, apresentação pessoal, a surda deu o sinal aos colegas e professores e, a cada semana uma temática diferente: saudações, dias da semana, meses do ano, material escolar, disciplinas escolares, verbos, cores...
Com essa prática houve uma maior aproximação e contato entre todos na turma e melhorou a interação dos estudantes ouvintes com sua colega surda. Um simples boa noite em Libras ao entrar na sala, já faz aquela estudante se sentir parte e o contato não fica restrito ao Tradutor Intérprete de Libras.