De maneira geral, o texto contextualiza um dos principais adventos dos anos 90, o processo de globalização, conduzindo ao desenvolvimento de paradigmas administrativos, sociais, políticos, econômicos (sobretudo), e por consequência, culturais. Nesse sentido, tanto a música quanto o documentário, situam a materialização da transitoriedade do modo de produção capitalista e seus impactos na estrutura global, e em consonância, as transformações que esse processo gerou nacionalmente.
Assim, diante da atualização capitalista, repercutida na passagem de uma conjuntura estatal “assistencialista”, para uma retomada da formulação liberal sob nova roupagem. Essa transposição fica nítida na analogia da música, onde o capitalismo é o velho dragão (liberal), que não desenvolve nada de novo, o “neo”liberalismo, simplesmente, repercute a mesma conduta, com nomenclatura distinta e mais sutil, do ponto de vista semântico, mas, ainda prima em essência pela acumulação de capital.
Já o documentário, ratifica, resgatando que o processo exploratório em função de uma conduta cumulativa, se instaura em solo brasileiro bem antes do margo conhecido como globalização, tento sua repercussão mais desenvolvida a partir do desenvolvimento legal, onde se adotam princípios e logicas (gerencialista) que minimizam as atribuições estatais. além disso, se oferece uma abertura para a participação de entidades de cunho privado, não só através de financiamento, como também, por isenções (paraísos fiscais ) e parcerias em áreas “estratégicas”, como segurança, saúde e educação.