Assim como a música enfatiza a concentração de poder e riqueza nas mãos de poucos, algumas reformas educacionais foram vistas como promotoras de desigualdades no sistema educacional. A descentralização administrativa, por exemplo, muitas vezes resultou na disparidade de qualidade entre as escolas, deixando algumas com recursos limitados e outras com condições privilegiadas.
Da mesma forma que a música destaca a exploração de recursos naturais em nome do lucro, alguns críticos das reformas argumentaram que o enfoque excessivo na eficiência e na racionalização resultou em uma educação voltada para a produção de mão de obra qualificada para o mercado, em detrimento de uma educação integral que valorize o desenvolvimento humano e as necessidades locais.
O pensamento de Milton Santos, que promove a análise sensível das interações entre espaço e sociedade, pode ser aplicado ao contexto educacional. Ele enfatizava a importância de considerar as realidades locais e as necessidades das comunidades ao projetar políticas educacionais, evitando a imposição de modelos que não levam em conta as complexidades e particularidades de cada região.