Tendo em vista o objetivo de buscar correlacionar os textos disponibilizados nesta semana, na qual temos “As diretrizes curriculares nacionais do ensino médio e As diretrizes para a educação profissional técnica de nível médio. De acordo com Costa e Coutinho (2018), em seu artigo intitulado Educação Profissional e a Reforma do Ensino Médio: lei nº. 13.415/2017.
Podemos extrair que a Lei n. 13.415/2017 trouxe em seu bojo a reforma do ensino médio, tal reforma exigiu diversas mudanças na educação profissional técnica do ensino médio. Como podemos extrair da referida legislação temos: a flexibilização do currículo; ampliação da carga horaria; integração da educação profissional técnica de ensino médio com o ensino regular; além da possibilidade de oferta de educação profissional técnica de ensino médio em parcerias com instituições de educação profissional e tecnológica.
Pode-se observar que pelo texto disponibilizado vimos que as políticas públicas para a formação profissional têm sido monitoradas e conduzidas pelas necessidades do mercado profissional, tendo em vista as necessidades das empresas.
Por outro lado, tais reformas têm sido bastante criticada pois é possível observar uma falta de clareza em relação a implantação da reforma, a falta de investimento e , em especial, a formação de professores.
Já em relação a flexibilidade, Costa e Coutinho (2018, p. 10) destaca que “uma formação fragmentada, compartilhada em itinerários formativos, possa dificultar a verticalização daqueles sujeitos que optarem pela formação profissional”, que pode vir a distanciar os jovens de classes mais populares do ensino superior, tudo isso implica no aumento da discrepância entre as classes sociais.
Além das barreiras encontradas nas escolas e entidades parceiras para oferecer a educação profissional técnica: ausência de investimento para o fornecimento de itinerários e escassez na capacitação e na valorização dos docentes.
Diante de todo o exposto, admita-se que os marcos normativos que endossaram a reforma abriam caminho não apenas para uma formação “aligeirada”, como também não é possível garantir uma formação profissional integrada.