Ir para o conteúdo principal

Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

Número de respostas: 28

No fórum obrigatório da semana, discorra sobre o Ensino Remoto Emergencial (ERE). Compartilhe as suas dificuldades enquanto professor(a) nesse período pandêmico, e também o que se aprendeu (caso de se tenha aprendido algo) na educação com esse momento de crise.

Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Flávia Rocha dos Santos -
Durante a Pandemia tivemos que nos reinventar, o novo modelo de ensino nos pegou de surpresa, muitos desafios e dificuldades, principalmente em relação aos alunos, nem todos os tinham celular ou internet em casa. Para os alunos que tinham celular e internet, seguimos todas as orientações para as aulas remotas. Infelizmente nem todos os alunos foram alcançados com o ensino remoto, porque uma grande parte não tinham celular ou internet e moravam na zona rural. Foram momentos desafiadores, algumas vezes de impotência por não conseguir alcançar alguns alunos. Nesse momento de crise a Educação para funcionar precisou da tecnologia, então foi um avanço para a Educação, pois foi preciso aprender e lidar com as inovações tecnológicas.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Izabel Aparecida Fontes dos Santos -
Boa noite ,
A pandemia da Covid-19 ressignificou muitas práticas, os olhares e as formas de
lecionar precisaram se reinventar, a Educação Básica passou e vive momentos de
grandes transformações. Aulas online, ensino híbrido, salas de aula invertida e o uso
constante dos aparatos tecnológicos bombardearam a área educacional.
Frente a tantas mudanças, os profissionais também precisaram se adaptar e se
reinventar durante as aulas. No estágio não foi diferente, o modelo precisou sofrer
alterações e as práticas realizadas de forma diferente.
Em resposta à Izabel Aparecida Fontes dos Santos

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Flávio Augusto Gomes Rosendo -
O ensino remoto emergencial durante o período pandêmico expôs diversos problemas estruturais do sistema de ensino, como também representou grandes desafios para docentes e discentes.

Os problemas estruturais foram sentidos, em maior monta, na rede pública de ensino. Na escola em que atuei nesse período, pertencente à rede pública estadual, e localizada em área carente da capital mineira, o ERE foi particularmente difícil, tendo em vista as dificuldades dos discentes em acompanhar o material disponibilizado. As limitações materiais dos alunos eram de toda ordem.

Os conteúdos disciplinares foram disponibilizados por meio dos Planos de Estudo Tutorados (PETs), que funcionaram como compilados de lições e exercícios a serem feitos em casa para posterior entrega. Muitos alunos, contudo, não conseguiam sequer acessá-los. A escola mobilizou toda a estrutura disponível para mitigar os problemas. Foram formados grupos de WhatsApp para acompanhamento, interação e resposta aos exercícios. Todavia, muitos alunos não dispunham de internet em casa ou mesmo de pacote de serviços nas operadoras de telefonia. Professores coletaram recursos para custear aos alunos a aquisição dos pacotes de dados. Não obstante, a ausência de exposições presenciais sobre os novos conteúdos deixou muitos alunos com dúvidas, em razão das quais muitos deixaram de realizar as atividades propostas.

Ao fim de cada bimestre, os professores, com tristeza, constatavam a insuficiente apreensão de conteúdos, muitos dos quais não poderiam ser retomados, tendo em vista a necessidade de cumprir o cronograma escolar.

O ERE evidenciou as sequelas da educação aos mais pobres.

Para os docentes, o ERE forçou a rápida adaptação às tecnologias digitais. A preparação de aulas para disponibilização em ambientes virtuais, assim como as aulas
ministradas em encontros síncronos, nos quais os professores não podiam interagir com os alunos com a liberdade de antes, representou enorme desafio.

A parte positiva dessa experiência consistiu em ver a mobilização e disposição dos professores em oferecer o melhor a seus alunos. Os professores, por estarem cientes das severas limitações materiais dos alunos, multiplicaram energias e recursos para atenuá-las. Esse esforço foi encorajador e bonito de se ver.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Jacqueline Augusta de Almeida -
A pandemia do covid-19 evidenciou um grande problema: o acesso à tecnologia e Internet. A maioria dos alunos não tinha Internet e nem computadores em casa, somente um celular pré-pago básico. Por outro lado, alguns professores não tinham familiaridade com a tecnologia.
Nesse período o WhatsApp foi o principal meio de comunicação de alunos, professores e escola. As atividades eram enviadas pelos professores e os alunos mandavam fotos de seus cadernos com a atividade realizada. No caso dos alunos que tinham dificuldade de acesso à Internet a comunicação foi através da escola. Os alunos entregavam as atividades na escola e os professores a cada 15 dias recolhiam.
Foi um período bastante complicado que todos tivemos que nos adaptar. Alguns facilmente, outros com mais dificuldades. A qualidade da aprendizagem foi bastante prejudicada, em muitos casos o mínimo que o aluno conseguia realizar era suficiente para ser avaliado como satisfatório. Era impossível exigir muito naquelas condições. Porém, essa experiência nos mostrou a necessidade aprendermos a lidar com a tecnologia. Bem como, evidenciou a necessidade de investimento e programas sociais que facilitem o acesso à tecnologia e Internet.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Kaio Wêdann de Oliveira -
Na época da Pandemia tudo foi muito novo, tivemos que nos adequar a um nova forma de ensinar. A aprendizagem passou a ser não só dos alunos mais de nós professores também, isso porque tivemos que aprender como ensinar através de recursos tecnológicos nunca vistos, ou utilizados. Agregar esses novos métodos de ensino nos possibilitou a procurar novos recursos para darmos aulas de total qualidade, tão quanto ou até mesmo superior, as aulas presencias. Então no momento de dificuldade encontramos novos meios de produzir e lecionar o que se era necessário. Vimos que podemos sempre estar inserindo novas ferramentas em nossa sala de aula, tornado até mais lúdico a forma de se aprender.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Iara de Oliveira Borges -
2019 ano em que a Educação Básica ainda passava por um processo de reestruturação, pois os dados da aprendizagem dos alunos obtidos pelas avaliações Estaduais e Federais SARESP, SAEB ainda demonstraram grande defasagem no conhecimento mínimo nas competências leitoras e campo matemático, o resultado PISA demonstrou que os alunos em sua grande maioria sabiam menos que o básico em Matemática.
2020 com o distanciamento social, houve a necessidade de as escolas de todo o Brasil se adaptarem para dar continuidade ao aprendizado dos alunos, desta forma os professores, a equipe escolar juntamente com os órgão públicos constituíram meios para amparar o processo de ensino de forma a fazer com que os alunos mantivessem contato com os seus professores. Essa integração mesmo que a distância foi o divisor de águas para que os alunos não perdessem o contato, o vínculo com o grupo da sala de aula e mesmo que de maneira remota, o professor e alunos procuraram estabelecer a integração e continuidade com os estudos.
Posso afirmar que tive um aprendizado tremendo durante esse período e principalmente em perceber o quanto a Educação Básica tem o papel de promover o convívio social, pois é por meio das diversidades sociais e a integração social que estabelecer o principal aprendizado que é conhecer as diferenças pessoais, as trocas de experiências entre os grupos, até mesmo as divergências e conflitos estabelecidos entre os alunos são fundamentais para o crescimento sócio emocional. Este crescimento faz com que os jovens possam conhecer o outro, conhecer a si mesmo e desta forma ser pleno dentro da sociedade.
Outro fator que noto de mudança considerável na Educação é perceber o quanto o processo educacional se transformou em inserir as tecnologias para dentro do espaço escolar. Professores e alunos aprenderam juntos na construção desse processo e foi durante a pandemia que a inserção tecnológica tomou grande força. Foi um saldo grandioso. Noto que a escola ao possibilitar as tecnologias, seus instrumentos e mecanismos digitais para dentro do espaço escolar, com as metodologias ativas promoveu condições de uma escola mais atrativa e inovadora, contribuiu para o aprendizado mais qualitativo, de forma que o aluno tenha mais interesse no aprendizado.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por José Edvaldo Salustiano Barbosa -
Março de 2020, lembro-me perfeitamente quando a pandemia foi de fato deflagrada, e naquele momento a maior preocupação era de fato o que aconteceria com as aulas, uma vez que o ano letivo tinha praticamente começado. A priori achávamos que seria algo passageiro, pois não tínhamos dimensão do que estava por vir nem de como proceder naquele momento, pois tratava-se de um vírus letal. O Governo da Paraíba por meio da Secretaria de Educação, logo preocupou-se em preparar os docentes, antecipando o recesso junino para entendermos de fato o que estava acontecendo, e evidentemente nos cuidarmos. Após o recesso antecipado, a Secretaria de Educação lançou um curso de capacitação para os professores poderem retomar as aulas mas de uma forma diferente, tinha início então o Ensino Emergencial, tal curso objetivava preparar os decentes para as aulas no Google Classroom. Mesmo com todas as alternativas propostas, o público da realidade onde estou inserido não conseguiu acompanhar, uma vez que os alunos mal possuíam celular, quiçá acesso à internet. A estratégia encontrada foi a preparação de portfólios com atividades impressas que eram entregues semanalmente e vídeos explicativos que eram postados no WhatsApp para aqueles que lá estavam. Dizer que os todos alunos foram atendidos no Ensino Emergencial seria uma falácia, contudo, a maior parte deles foi, e os ensinamentos daquele período refletem até hoje em nossas práticas pedagógicas e no processo ensino e aprendizagem dos alunos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Ana Angélica Gonçalves da Silva -
Bom dia!

No período pandêmico foram tomadas várias medidas de isolamento social, inclusive o fechamento das escolas, sendo necessário criar estratégias didáticas e pedagógicas visando diminuir os impactos na aprendizagem.

Assim como disseram os colegas, foi de fato um período de se reinventar, pois embora o Ensino Remoto Emergencial (ERE) tenha sido regulamentado pelo MEC, ninguém estava preparado para utilizá – lo. Tive muita dificuldade para me adaptar, mas era preciso manter os vínculos intelectuais e emocionais com os estudantes.

É inegável que este período trouxe mudanças significativas na educação. Muitas delas positivas, como a utilização de novas tecnologias a favor da educação, mas serviu também para evidenciar alguns aspectos negativos, como a desigualdade social, tecnológica e econômica.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Fernanda Sherllen da Silva Mendes -
O período de ensino remoto emergencial, durante a pandemia da COVID-19, trouxe consigo uma série de obstáculos, mas também impulsionou mudanças significativas na área da educação. A busca pela igualdade digital, a flexibilidade, a inovação e o aprendizado contínuo se tornaram aspectos essenciais da educação contemporânea, pois foram as demandas mais significativas frente as rápidas mudanças experienciadas pela nossa sociedade.
Esse momento desafiador proporcionou descobertas valiosas sobre como aprimorar a qualidade e a acessibilidade do ensino para todos. Contudo, decorridos alguns anos, ainda não conseguimos efetivamente solucionar todas as problemáticas suscitadas pela pandemia e romper as barreiras criadas tanto pelo isolamento, quanto pelo acesso limitado à tecnologia digital, desafios de comunicação e inexistência de uma alfabetização digital.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Juliana Gomes Pantoja -
Durante a pandemia ainda estava terminando a minha graduação em Letras e, por isso, atuei como professora no estágio obrigatório de forma remota. Por ser na área de Língua Portuguesa achávamos que seria fácil continuar as aulas online, entretanto, o maior problema que encontramos foi a falta de acesso à internet. Apesar de, segundo o IBGE, no Brasil, +-80% da população navega na internet (em 2019), é importante prestar atenção a um detalhe muito importante: esse acesso é feito, em sua maioria, por meio de smartphones e dados móveis. E estudar em celular não é viável. E nem humanizador, eu diria. Nas turmas que estagiei por ensino remoto era frequente no meio da aula os alunos começarem a "sair" da sala do Google Meet porque o seu pacote de dados móveis havia acabado. Ou, às vezes, simplesmente não compareciam às chamadas de vídeo pelo mesmo motivo e nos avisavam por mensagem pelo WhatsApp que é uma das redes sociais que as operadoras dão mais ênfase nos dados móveis e, por isso, os alunos, frequentemente, pediam mais interação pelo WhatsApp, porém, as professoras com quem estagiei não queriam "ministrar aula" (dá para chamar de lecionar se é feito por meio de uma rede social?) pelo WhatsApp. E não as culpo e nem as julgo por essa escolha. Como lecionar, passar atividades e avaliar os estudantes por um aplicativo que não foi feito para isso? Foi uma mudança muito radical no modo de ensinar que pegou os docentes despreparados. E também afetou de forma muito negativa os educandos de classe média baixa.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Vinícius Mendes -
Durante a pandemia ainda era estudante da graduação, foi um período muito solitário na qual a falta do coletivo foi um dos fatores que prejudicaram minha aprendizagem, observei que meus professores pouco dominavam as tecnologias da informação para utiliza-las em sala, as dificuldades forma enormes tanto dos professores quando de nos estudante. Foi um período que exigiu bastante disciplina e compromisso com meu aprendizado que dependia muito mais de mim do que de outros fatores.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Felipe Raposo -
Durante a pandemia eu estava no meio da graduação e era pesquisador coordenador de um laboratório em minha universidade, foi muito dificil lidar com a apatia com a atividade científica de todos os alunos, tivemos que nos desdobrar para continuar as atividades, visto que minha área (design) é muito prática. Para isso nós desenvolvemos uma proposta de Gamificação do laboratório como fator de ampliação do engajamento dos estudantes. Transformamos esse estudo em um artigo e publicamos, segue o link para quem tiver interesse: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/arcosdesign/article/view/64301
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Amanda Azevedo Abou Mourad -
Ouço muitas pessoas falando do quão ruim foi o ERE, no entanto, acredito que também aprendemos bastante com ele. Antes da pandemia, poucas reuniões virtuais eram feitas, bancas de defesas de doutorado, mestrado e até graduação, eram presenciais. Tínhamos que nos virar para estar no lugar onde seriam as bancas... e era cansativo. Depois da pandemia, com as aulas remotas, muitas plataformas viralizaram, entre elas o Zoom e o Google Meet. Fomos obrigados a aprender a mexer nas plataformas e a dar aulas remotas. Nesse sentido, acredito que o ERE nos trouxe essas contribuições. Atualmente, é muito mais fácil você criar uma banca de defesa online e planejar um horário bom para todos, sem nem saírem de casa.
Com o ERE, penso que muitas famílias começaram a dar mais valor aos professore, principalmente pedagogos: como alfabetizar uma criança? Não é tão simples quanto pensavam, garanto.
Aprendemos a usar plataformas virtuais, pensar em outras formas de ensinar, sem ser aquelas ditas tradicionais.
No meu caso, aprendi que existem outras formas de avaliação, que podemos aprender sem ser de forma punitiva, mas colaborativa. Além de aprender a utilizar certas plataformas online, como AVAs, Meet, Zoom, Google Classroom, ...
Porém, aprendi também que temos que cuidar da saúde mental, aprendi que nem todos tem acesso à internet (na vdd, é bem limitado), aprendi que falta estrutura, falta apoio, recursos... muitos precisaram se desdobrar para conseguir acesso à educação, que é um direito do cidadão brasileiro. O ERE trouxe sim coisas boas, mas devemos pensar na desigualdade social e econômica que ficou muito mais visível. Eu tive um amigo que não tinha computador, seu acesso à internet era limitado... o que podemos fazer para amenizar isso e não simplesmente esquecer, como estão esquecendo da COVID-19?
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Vitor Cardoso -
durante a pandemia eu ainda não atuava como professor, estava em outro trabalho, mas estava realizando uma outra graduação EAD e hoje acompanhou muitos estudantes que passaram esses 2 anos neste forma de estudo, e ela não foi boa. Não pela falta de esforço de professores e educadores, mas não havia muito preparação para os professores e não havia um plano claro, orientado sobre como atuar nesta situação delicada.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Hilda Progênio Morais -
Durante a pandemia do COVID-19 minha experiência se deu como aluna, pois estava em tempos de graduação. Como estudante tive que me adaptar às plataformas virtuais (Moodle, Google Meet, ZOOM e BigBlueButton), assim como meus professores, no primeiro momento a dificuldade era nítida, mas depois de um tempo conseguimos nos ajustar naquela situação de emergência. Aprendi que o docente consegue e tem que se adaptar a qualquer dificuldade para levar o melhor do ensino para seu educando e com a devida qualificação isso se torna uma riquíssima possibilidade de aprendizagem. Com a pós-pandemia é nítido que o EaD familiarizou professores e alunos de maneira que aqueles que não tinham bons recursos (como a localização próxima da universidade/escola) agora desfrutam de materiais revisados de boa qualidade para o seu ensino e a acessibilidade na hora da prática para usar as tecnologias disponíveis no acesso das plataformas virtuais.
Em resposta à Hilda Progênio Morais

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Samanta Martins Barbosa -
Eu estava concluindo a minha graduação durante a pandemia, por isso contarei um pouco sobre a minha experiência como aluna. Me faltava, apenas, concluir uma disciplina, e a mais temida de todos, o tcc. Foi desgastante, porque a comunicação entre mim e o orientador foi dificultada. Tudo era por e-mail ou por encontros on-line. Ainda bem que, pelo menos, tínhamos um grupo no wpp, o que ajudou um pouco. Mas, a pressão da escrita já é grande, imagina num contexto pandêmico? O lado positivo de passar por tudo isso foi que, pelo menos, pude apresentar o tcc on-line (sinto que a pressão foi bem menor hehe).
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Daniel do Vale Silva -
Ao decorrer do conteúdo visto nessa semana foi possível compreender que a educação à distância possui uma estrutura que comporta apoio e planejamento do ensino em pontos distintos entre estudante e tutor/professor. Enquanto, o ensino remoto sisa a adaptação do ensino presencial a distância, seguindo o cronograma regular. Sendo assim, a pandemia trouxe diversas mudanças para o ambiente escolar e uma delas foi o ensino remoto emergencial, surgindo diversas dificuldades tanto dos estudantes, quanto dos docentes. Mostrando as lacunas que os cursos precisam preencher após esse período.

No período pandêmico é importante destacar alguns problemas enfrentados: falta de recursos de dados com qualidade, dificuldade em transposição e a dificuldade de proporcionar participação dos estudantes. Porém, após essa difícil situação foi possível observar que os programas institucionais( PIBID e RP), os vídeos explicativos na internet e os cursos de extensão e formação, contribuíram muito para que o ensino remoto emergencial atendesse ou tentasse entender a necessidade naquele momento.

E após esse contexto, foi possível perceber a preocupação dos cursos em inserir e ampliar essa discussão nos cursos de formação de professores, além de proporcionar a flexibilização  das atividades presenciais com a presença do hibridismo. Vale ressaltar que os estudantes também exercitaram o uso da internet para os estudos. Portanto, sabemos que em diversas escolas o ERE foi muito difícil, mas apesar disso, o "chão da sala de aula precisa a cada dia buscar soluções para que a educação de qualidade avance.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Raphaella Gomes Lyrio -
Não possuo experiência como professora no período, mas falarei de uma forma geral e o que pesquisei com experiências de pessoas próximas.

Acredito que algumas dificuldades enfrentadas foram:
1. A maioria dos alunos não possuíam os recursos necessários como internet e computador, principalmente em escolas públicas.
2. As escolas não possuíam uma plataforma e os professores por sua vez não tinham os recursos necessários.
3. A participação dos pais precisou ser mais ativa, pois os alunos precisavam ter disciplina e motivação.

Conversando com uma pessoa da família, professora de escola pública há mais 20 anos e no ano de pandemia lecionava em uma turma do segundo ano, obtive o relato de algumas dificuldades. Segue abaixo relato:

1. Antes do período de pandemia todo o planejamento era feito presencialmente, haviam poucas atividades em que era utilizado o recurso tecnológico. Não possuía muita experiência tecnológica e pouca interação com o computador, por exemplo.
2. As primeiras aulas foram feitas pelo Google Meet e foi muito difícil, pois a pandemia foi logo no início do ano letivo, não teve muito tempo de contato com os alunos e de conhecer suas dificuldades. Os alunos estavam sendo alfabetizados.
3. A prefeitura não forneceu nenhum recurso. Os professores tiveram que comprar quadro branco para ensinar, por exemplo.
4. Precisaram produzir apostilas que foram retiradas pelos pais nas escolas e corrigir as atividades por vídeo um a um com ajuda dos pais.
5. Posteriormente foi utilizada uma plataforma da qual os professores tiveram que aprender a utilizar praticamente sozinhos.
6. Alguns alunos tiveram que ter mais aulas, sendo essas individuais para conseguir acompanhar o conteúdo, pois apresentaram maior dificuldade.

Dentre os pontos "positivos" estão a utilização e descoberta de novos recursos, algumas reuniões passaram a ser online e os pais puderam conhecer um pouco do trabalho que os professores desenvolvem.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Priscilla Fernandes Vargas Gomes -
A experiência das aulas remotas foi muito complexa e desafiadora, tanto para os alunos, pais e professores. Nem todos os alunos tinham acesso adequado a internet, dispositivos adequados para acompanhar as aulas. Manter os alunos envolvidos e motivados foi um desafio. Houve dificuldade na adaptação dos métodos de ensino para o ambiente online e as avaliações também. Essa experiência evidenciou a importância de que devemos desenvolver habilidades digitais que são importantes e fundamental para o futuro.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Jennifer Adryene Silva Carvalho Moura -
Durante o período da pandemia do COVID-19 eu ainda estava cursando a graduação então tive a experiência de ser um professor durante a pandemia, no entanto tive a experiência de ser uma aluna durante esse período.
A faculdade que cursei era semi-presencial então a parte de navegação em AVA, fazer atividades online não era algo estranho mas mesmo já tendo essa experiência senti falta da parte presencial, pois eram os momentos que podiamos trocar as ideias e retirar dúvidas diretamente com os professores, e apesar dessa parte ainda existir só que no momento por meio de envio de mensagens senti que presencialmente sempre tinha uma troca mais profunda.
Pensando que tive dificuldades e desafios durante esse período, já estando acostumada com a modalidade e sendo professora agora do ensino fundamental anos finais e ensino médio, imagino o quão desafiador deve ter sido este momento. Pois foi necessário adaptar as aulas para os AVA, ensinar a utilizar os AVA ao mesmo tempo que lecionava e fora as questões de acesso dos alunos que não possuíam acesso a internet.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Raissa Marin de Oliveira -
É importante considerar que educação à distância (EaD) e ensino remoto emergencial (ERE) não são semelhantes. No caso da EaD existem concepções teóricas, metodológicas e especificidades desta modalidade de ensino que dão sustentação teórica e prática para a EaD. Contudo, no ERE há uma adaptação curricular como alternativa temporária para que possam ocorrer as atividades de ensino enquanto durar o distanciamento social, essa modalidade envolve o ensino remoto ou de forma híbrida, mas que retornaria para o presencial assim que o período pandêmico se encerrar. Dessa maneira, nós professores e estudantes que estávamos habituados com as aulas presenciais, tivemos que se adaptar ao ERE, fazendo uso das tecnologias. A aplicação do ensino remoto emergencial foi desafiador para mim, pois não conseguia sentir se os alunos estavam realmente aprendendo. A falta de relação direta com os alunos, tornaram as aulas muito mecânicas, além da sobrecarga de ter que atender os alunos em horários variados ao longo do dia.
No entanto, durante esse período conheci diversas plataformas para preparar aulas diferentes, tais como o Kahoot, o qual utilizo até hoje em minhas aulas.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Mateus Gomes da Silva -
Durante a pandemia tive a oportunidade de trabalhar com o Ensino Remoto Emergencial (ERE), que por mais que apresente algumas características próximas às do EAD não o é essencialmente, afinal de contas, como o próprio nome já diz, é algo emergencial. De toda forma, foi meu primeiro contato como professor de ensino a distância, e pude aprender bastante com essa experiência.
Inicialmente, na primeira escola que exerci essa função, não tínhamos aulas síncronas, mas apenas recebíamos as atividades realizadas pelos alunos e fazíamos a correção. Tais atividades eram disponibilizadas pela SEE-MG, através de uma apostila chamada "PET". Também disponibilizamos meios de comunicação com os estudantes, especialmente através de redes sociais e e-mail. 

Na segunda escola que trabalhei através do ERE já tive um contato maior com o ensino a distância, tendo vídeo aulas síncronas com os alunos através da plataforma do Google Meet, e o quadro das aulas sendo organizado pela escola. Normalmente eu utilizava Power Points nas aulas, onde construía tais materiais anteriormente e depois fazia a exposição dos mesmos nas vídeo aulas com os alunos. As aulas eram legais, porém não houve muita adesão dos estudantes. Foram momentos difíceis para todos e de grande adaptação. Ambas as partes tiveram suas dificuldades. De qualquer forma, na minha visão, foi um tempo de aprendizagem importante para ambos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Matheus Carvalho do Valle da Silva -
Durante a Pandemia eu ainda era um aluno da Universidade Federal Fluminense e estagiário de uma rede de ensino. O Ensijo remoto emergencial foi uma situação bastante complicada para alguém que valorizava muito as experiências da universidade que só o modo presencial nos fornece. Embora tenhamos visto um empenho muito grande nos professores em continuar a vida "normalmente", a transposição da aula presencial para o remoto me fez, particularmente, muito mal. Os cursos foram reduzidos, textos cortados, poucos engajamento e desânimo generalizado. Isto porque até as disciplinas de prática pedagógica foi para fora da sala de aula, o que nos tirou sentido da prática nas disciplinas de estágio.
Acho que com o ERE ficou um aprendizado muito importante que é o de saber o que não quero. Não quero um ensino com tecnologia e a distância que seja como a aula presencial, que não leve em conta as especificidades dos canais de comunicação na modalidade EAD.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Isabela Pereira -
Durante a pandemia, encontrava-me na segunda metade da licenciatura e consegui completar 4 dos 5 estágios obrigatórios através do ensino remoto, acompanhando turmas e professores. No entanto, percebo que essa experiência virtual prejudicou minha formação como professora. Os estágios visam proporcionar acompanhamento, observação e experiência em sala de aula, mas, devido à pandemia, fui forçada a realizar esses estágios sem estar presente fisicamente em uma sala de aula tradicional. Acredito que essa situação tenha representado uma adversidade que impactou negativamente a formação de futuros professores. Limitados pelas circunstâncias, eles podem se sentir despreparados para lidar com salas de aula presenciais após a graduação.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Mariane Barreto Rosa Azevedo -
O Ensino Remoto Emergencial foi um grande desafio a educadores e estudantes. Houve a necessidade de adaptações ao novo modelo, de estímulo a criatividade, de crescimento no conhecimento de tecnologias e ambientes virtuais. Alguns educadores, principalmente os mais velhos, enfrentaram grande dificuldade, pois uns não possuiam a habilidade tecnológica e outros, por resistência, não utilizaram esse recurso de forma proveitosa à favor da educação durante o período de pandemia. Por outro lado, muitos professores, se reinventaram, se atualizaram e permitiram que o novo conhecimento acrescentasse novos saberes a sua prática pedagógica, torando-os ferramentas permanentes.
Embora, a escola não tenha se afastado dos estudantes durante a pandemia, notou-se, no entanto, os estudantes se afastando das escolas. O vídeo desligado, por razões diversas, não trazia ao professor, garantia de que realmente ele estava ali. Muitos estudantes foram desfavorecidos nesse período, pela ausência de um bom provedor de internet, dispositivos que os conectassem aos diversos ambientes virtuais e salas de aula, por razões econômicas. Logo, criou-se um abismo no aprendizado entre aqueles que tinham acesso aos recursos tecnológicos e os que não tinham.
O que se pode afirmar como aprendizado dessa experiência é que o professor deve ter treinamento nesses ambientes virtuais, bem como criação de políticas públicas de acesso a Internet de forma democrática a todos, principalmente aos mais carentes.
Uma certeza todos temos, que os recursos virtuais chegaram para ficar e precisamos buscar soluções para que todos tenham acesso a eles, seja como professor ou como estudante e assim, sejamos fortalecidos pra enfrentarmos, outras crises, que porventura surgirem.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Gabriela Livreri Stein Mamprin -
Pessoalmente, ainda não lecionava durante o período do Ensino Remoto Emergencial, mas estava finalizando a graduação. Pude perceber como os docentes estavam despreparados para uma modalidade de ensino á distância, seja pela falta de familiaridade com as ferramentas (Google Meets, Zoom, etc) quanto pela falta de tempo para planejar semestres com essas características, com as quais não estavam acostumados. A maioria se prendeu a aulas expositivas por videoconferência e atividades avaliativas pouco criativas, mas me lembro de uma professora, da disciplina de Fisiologia Vegetal, que adaptou a parte prática da disciplina para o contexto pandêmico por meio da proposta de uma horta vertical, algo que cada um poderia fazer em casa com materiais simples e que ilustrou muito bem os processos que aprendemos na teoria.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Gabriel Willian Callegari de Oliveira -
Olá! Durante a pandemia, acredito que enfrentamos desafios inesperados na educação, em que a necessidade de adaptação foi crucial. Muitos alunos não possuíam acesso à internet ou dispositivos adequados para o estudo, tornando o ensino remoto uma tarefa árdua. Para aqueles que tinham os recursos necessários, muitas vezes não conseguiam acompanhar por falta de incentivo, desmotivação, trabalho...
Lamentavelmente, essa época desafiadora muitas vezes nos deixou impotentes diante da dificuldade de chegar a todos.

No entanto, houve aprendizados, em meio à crise, a educação precisou abraçar a tecnologia, representando um avanço notável. Fomos obrigados a aprender e lidar com as inovações tecnológicas para garantir que a educação continuasse. A pandemia forçou uma reconfiguração nas práticas educacionais, mudando nossa visão sobre como ensinar e aprender.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Bruna Soares de Lacerda -
O momento pandêmico foi de muita dificuldade e criatividade, ao qual os professores e alunos tiveram que aprender a utilizar ferramentas que não eram da sua realidade. A internet permitiu aproximar pessoas com os diversos recursos e esses recursos podem ser utilizados em sala de aula, para que o ensino não seja tão maçante como o padlet, word wall, sendo assim esse período nos auxiliou a ver novas formas de metodologias para introduzir no processo de aprendizagem para que ele não seja apenas conteudistas, mas reflexivos a partir de novas ferramentas.