Insiro esse S maiúsculo porque desde o início fica evidente o sentido diverso dessa palavra.
Olhando Tempos Modernos, e já passei esse filme em várias turmas, começo a perceber que não é esse mundo que interessa aos discentes amazonenses, por exemplo, mas é o que lhes impõe profissionalmente. Não lhe és permitido almejar cursos e uma formação acadêmica que seja livre de um controle de pensamento e comportamento - tal e qual o desejo expresso na música do Pink Floyd.
Percebemos que estamos a ensiná-los a ser mão de obra para ir para o distrito, visto que suas famílias possuem trajetórias que nem sempre são de estímulo à universidade, por exemplo. Sendo assim, vemos as exigências do currículo moldando nossa forma de ensino para uma prisão. Tal e qual o clipe do Pink Floyd, os professores também estão clamando por mais liberdade em seu ofício. Isso se reflete no desânimo que o discente sente quando vai à escola. Se percebe que nada ali o interessa, ele não "produz" e as vezes precisa trabalhar ou passa por dificuldades financeiras e começa a faltar a escola.
Então, esses dois vídeos mostram o desespero de educadores e educandos, que em face de possibilidades críticas racionais sobre o currículo ainda se encontram restringidos em suas ações (para fazer uso de uma ideia kantiana).