Na segunda parte da música Another brick in the wall, quando as crianças caem no moedor de carne, faz-se uma crítica com relação à educação tradicional (bancária), onde todas as crianças que entram na escolas, por mais diferente que sejam, devem sair iguais, com os mesmo pensamento. Isso se deve à concepção de que a escola deve ser uma fábrica, onde os alunos são processados como se fossem um produto fabril que, não questiona, pensa ou raciocina.
Da mesma forma, Tempos Modernos mostra que cada um serve apenas para realizar apenas uma tarefa, fazendo parte de um conjunto que entregará sempre o mesmo produto. Inclusive, no começo mostra um rebanho como se as pessoas fossem tratadas desta forma, apresentando o Presidente como quem comanda tudo e dá as ordens aos olheiros que repassam aos operários. O filme Tempos Modernos trás uma concepção de liberdade, pois o operário protagonista começa a ficar maluco sempre fazendo apenas uma coisa e busca sair daquela opressão. Isso trás uma simetria com a Teoria Tradicional, onde todos eram tratados e educados desta forma e a Teoria Crítica vai de encontro com esses ideais, como apresentado no filme.
Por fim, na Educação Bancária os alunos sofriam o depósito de ideias e conteúdos, não questionando ou debatendo-os, pois isso era preconizado errado e o aluno deveria apenas aceitar aquilo que era "ensinado". A Teoria Crítica veio de encontro à esses conceitos, pois o aluno não deveria ser um depósito de conteúdo e sim participar da escolha de conteúdos e da construção do currículo, conseguindo construir melhor seu conhecimento.