A perspectiva convencional do currículo baseia-se em abordagens mais conservadoras, centradas no conteúdo, destacando a transmissão de informações e conhecimentos já oferecidos aos alunos, com ênfase em disciplinas acadêmicas específicas. As teorias tradicionais do currículo encaram a educação como um processo de transferência de informações e habilidades dos professores para os alunos, recorrendo frequentemente a métodos de ensino tradicionais, aulas como expositivas e avaliações baseadas na memorização. Essa abordagem tende a negligenciar elementos como as vivências dos alunos, o contexto social e a pertinência do que está sendo ensinado em relação às suas vidas.

O filme "Tempos Modernos" pode nos levar a correlação com as teorias críticas do currículo, uma vez que o filme pode ser interpretado, também, como uma crítica à desumanização do trabalho e à exploração dos trabalhadores na era industrial. Ele ressalta como as práticas de ensino tradicionais, que se assemelham à linha de montagem de uma fábrica, têm o potencial de desumanizar as aulas, reduzindo-os a meros receptores de informações, em detrimento do estímulo ao pensamento crítico e à compreensão aprofundada. Importante essa percepção sobre as teorias críticas do currículo, ao ilustrar de maneira vívida como as abordagens de ensino tradicional podem resultar na desumanização e na falta de pensamento crítico. Isso enfatiza a necessidade de uma educação que leve em consideração as realidades sociais e inspire os alunos a serem cidadãos críticos e ativos, em vez de meros receptores de informações.