O currículo, apesar de muitas vezes ser discutido como uma piramide de métodos, práticas, objetivos e habilidades desconexas com a realidade individual ou/e coletiva de cada aluno, escola ou/e professores, não é um conceito sequencial, mas diverso e amplo, que ocorre de forma dinâmica entre os participantes do processo de construção do currículo, que por sua vez, acontece de maneira atípica e contínua ao longo da história da educação. Como, por exemplo, quando numa sala de aula temos alunos advindos de realidades familiares diferenciadas, mas com um sistema curricular único, que não leva em conta a realidade individual de cada participante, e o professor por conta própria vai atrás de adaptações para um aluno autista ou que sofre problemas psicológicos pela separação ou morte dos pais. Outro momento, seria o caso de professores de educação infantil em escolas integrais, que se formaram para serem professores e, na prática, precisam ter cuidados de higiene, carinho e afeto para conseguir estabelecer uma relação que promova um aproveitamento adequado nas práticas pedagógicas.