Ir para o conteúdo principal

Atividade 2.1. Fórum obrigatório

Minha progressiva convivência com o TEA

Minha progressiva convivência com o TEA

por Ana Gabriela Chaves Ferreira - Número de respostas: 3

Em 2018 tive três estudantes com TEA, dois com nível de suporte, um com nível de suporte 3. Os dois primeiro eram acompanhados por professora de apoio, quando a consultei sobre as adaptações para eles me disse que "não compreendiam questões abstratas". O terceiro não ficava em sala de aula, por orientação da pedagoga da escola, que tem um casal de gêmeos autistas, à época me disse "que precisava apenas estar na escola para socialização". O estudante nível 3 passava o tempo das aulas na sala de recursos multifuncionais, ele também ficava um tempo menor na escola, cerca de 2 horas. 

Em 2022 passei a conviver com um número maior de estudantes com TEA, porque passei a atuar profissionalmente como pedagoga. Aprendi muito sobre o TEA, em relação ao que sabia em 2018, e hoje sei que se não há comprometimento intelectual uma das dificuldades da pessoa com TEA é com a literalidade, e não com as questões abstratas... Também em 2022 meu filho com 10 anos teve diagnóstico tardio de TEA, nível 1. 

Hoje tenho uma compreensão muito maior, porque busco informações confiáveis de forma regular para dar suporte ao meu filho. Graças a ampliação destes conhecimentos tenho conseguido auxiliar famílias de estudantes a buscar diagnóstico, a concluir diagnóstico e a reivindicar o tratamento via SUS. 

Na escola, tento sensibilizar docentes, direção e secretaria municipal de educação quanto a necessidade de formação continuada, adaptações razoáveis e elaboração do PDI por docentes e coordenação pedagógica.

É uma luta diária que precisa ser compartilhada tanto para que as famílias se apoiem, quanto para se ampliar a conscientização e a reivindicação de elaboração de políticas públicas transversais entre saúde, educação e assistência social. Para garantir o acesso as terapias do meu filho, tenho feito rifas e também petições ao Ministério Público. É exaustivo! 

Em resposta à Ana Gabriela Chaves Ferreira

Re: Minha progressiva convivência com o TEA

por Ana Gabriela Chaves Ferreira -
POR GENTILEZA, DESCONSIDEREM ESTE TÓPICO, PORQUE ELE FOI ESCRITO PARA A ATIVIDADE 1.2, MAS POR ATO FALHO O PUBLIQUEI NA ATIVIDADE 2.1.
Em resposta à Ana Gabriela Chaves Ferreira

Re: Minha progressiva convivência com o TEA

por Ana Paula Dias Frazão -
Boa tarde, Ana! Seu relato é poderoso e revela o impacto significativo que a convivência com estudantes com TEA teve em sua vida. É admirável ver como você buscou aprender e se informar sobre o transtorno, tanto para apoiar seu filho quanto para auxiliar outras famílias.
Sua história é inspiradora e nos faz lembrar da importância de unirmos forças, compartilharmos conhecimento e reivindicarmos políticas públicas efetivas que abranjam áreas essenciais, como saúde, educação e assistência social. Pois somente através desse esforço conjunto que poderemos promover uma sociedade mais inclusiva e garantir que todas as pessoas, independentemente de suas necessidades, tenham acesso aos recursos e apoio adequados.
Em resposta à Ana Gabriela Chaves Ferreira

Re: Minha progressiva convivência com o TEA

por Ellem Mara Ramos Barbosa -
Compreendo que lidar com as necessidades especiais do seu filho pode ser um desafio diário. É louvável que você esteja tomando medidas necessárias para garantir o acesso a terapias, como a realização de rifas e petições ao Ministério Público.

Compartilhar sua jornada com outras famílias é importante, pois isso pode proporcionar apoio mútuo e troca de informações úteis. Além disso, conscientizar e reivindicar políticas públicas transversais que abordem questões de saúde, educação e assistência social é fundamental para garantir melhores condições para crianças com necessidades especiais e suas famílias.

Lembre-se de que você não está sozinho nessa luta e que existem recursos e pessoas dispostas a ajudar. Continue buscando auxílio e informações, envolva-se em grupos de apoio e não desista de seus esforços em prol do bem-estar de seu filho.