De acordo com o texto do Instituto Unibanco os baixos indicadores de aprendizagem e as altas taxas de evasão no Ensino Médio expõem que algo precisa mudar para torná-lo mais atrativo e significativo para os jovens brasileiros. No entanto, podemos nos questionar se é o modelo educacional em si que está pouco atrativos ou as diversas expressões da questão social que impedem o aluno de continuar os estudo. Haja visto recorte etário dos estudantes do ensino médio, que em famílias vulneráveis já assumem papeis de contribuição na subsistência familiar. Dessarte, é preciso ter cuidado ao comparar experiências de outros países sem levar com consideração que o Brasil é um país subdesenvolvido e com problemas sociais históricos. Costa e Silva nos traz a luz uma análise crítica e os possíveis perigos das reformas educacionais, nos alertando a quem elas interessam e quais valores atravessam, especialmente no que tange ao ensino público brasileiro. Os autores nos alerta sobre os interesses obscuros por trás dessa reforma e reforça que os mais prejudicados seriam os alunos carentes, dependentes de escola pública, cujo ato de estudar não se limita ao letramento, mas a socialização, acesso a cultura e alimentação para muitos jovens.
Reforma do Ensino Médio no Brasil
por Alessandra do Nascimento Pereira Mamedes - Número de respostas: 3
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Re: Reforma do Ensino Médio no Brasil
por Thallytah Leite Alves -Olá, Alessandra.
Concordo com sua fala. Essa perspectiva destaca a necessidade crítica de políticas educacionais que não apenas promovam o aprendizado acadêmico, mas também levem em consideração o contexto social e as necessidades básicas dos alunos, visando verdadeiramente à equidade no sistema educacional.
Concordo com sua fala. Essa perspectiva destaca a necessidade crítica de políticas educacionais que não apenas promovam o aprendizado acadêmico, mas também levem em consideração o contexto social e as necessidades básicas dos alunos, visando verdadeiramente à equidade no sistema educacional.
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Re: Reforma do Ensino Médio no Brasil
por Stephanie de Oliveira Moreira -Compreender os meandros da educação brasileira é, sem sombra de dúvidas analisar, a priori, os inúmeros contextos sociais presentes em nosso país. Um território diverso, heterogêneo e com questões sociais muito complexas e conflituosas. A elevada taxa de evasão escolar no Ensino Médio reflete a desigualdade enraizada e a falta de políticas que amparem jovens vulneráveis e suas famílias. A falta de possibilidades limita as perspectivas destes educandos. A tudo isso, ao meu ver, soma- se a prática de um ensino ainda muito tradicional e arcaico, que ainda não está comprometido com as transformações da sociedade contemporânea e que acaba por desestimular indivíduos em situações desfavoráveis.
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Re: Reforma do Ensino Médio no Brasil
por WILLAMS DOS SANTOS RODRIGUES LIMA -Concordo, plenamente com esta colocação.
De fato, não há como considerar as experiências exitosas de países desenvolvidos (em todos os aspectos), e trazer para o Brasil numa perspectiva de como assim também o fosse, sem levar em consideração as questões socioculturais que são carregadas há séculos no nosso país. Não precisamos de uma educação elitizada, no sentido literal da palavra. Mas, de uma escola que valorize seus profissionais, levando em consideração o contexto sociocultural dos sujeitos, que não sejam vistos como meras moedas de trocas.
De fato, não há como considerar as experiências exitosas de países desenvolvidos (em todos os aspectos), e trazer para o Brasil numa perspectiva de como assim também o fosse, sem levar em consideração as questões socioculturais que são carregadas há séculos no nosso país. Não precisamos de uma educação elitizada, no sentido literal da palavra. Mas, de uma escola que valorize seus profissionais, levando em consideração o contexto sociocultural dos sujeitos, que não sejam vistos como meras moedas de trocas.
