O projeto EU SOU ASSIM: “ESSA É A COR DA MINHA PELE”, de ALMERINDA CRISTINA OLIVEIRA DE SOUZA SOBRAL, aborda a influência sociocultural sofrida pelas crianças negras na região Amazônica e a importância de evidenciar e valorizar personagens negros em filmes, livros, vídeos, bem como em outras ferramentas que podem ser consideradas como artefatos culturais e que produzem pedagogias culturais. O projeto em questão torna-se bastante relevante para a educação infantil e a educação de modo geral, haja vista que a discussão da identidade negra é bastante relevante para a consciência individual do alunado enquanto pessoas negras. Imersos em uma sociedade que, desde outrora, valoriza a pele branca e costumes europeus, este projeto nasce como uma ferramenta que pode auxiliar no reconhecimento como pessoa negra, resgatando aspectos culturais afrodescendentes a partir de ações simples, como por exemplo, a desmistificação do lápis cor de pele. Assim, como professor, vejo que esse projeto tem muito a acrescentar nas discussões das relações étnico-raciais no âmbito educacional e, mais específico, na educação dos alunos em que o projeto foi aplicado, pois como foi evidenciado, o projeto propôs a auto identificação dos alunos enquanto pessoas negras, desmitificando conceitos arraigados desde sempre na sociedade.
EU SOU ASSIM: “ESSA É A COR DA MINHA PELE”,
por Anesio Marcilio dos Santos Pereira - Número de respostas: 1
Em resposta à Anesio Marcilio dos Santos Pereira
Re: EU SOU ASSIM: “ESSA É A COR DA MINHA PELE”,
por GEOVANO SOARES DOS SANTOS -Muito pertinente esse trabalho e as suas pontuações. Como um negro sei e escuto coisas que, desde criança, já nos tentam colocar em submerso. Em pleno século XXI ainda temos muitos embates a serem superados contra o racismo, os preconceitos e a discriminação racial e etc. Tentam, a todo custo, extrair o nosso suor, as nossas forças, tentam nos inferiorizar, quando eles são inferiores diante da mesquinhez e babaquices sem procedentes. São tantos conceitos fixados, são tantos muros de Berlim, mas, diante de tanta resistência, luta e historia, observa-se que muros sem alicerces sempre caem.