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Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

Número de respostas: 27

Prezados/as,

Depois de assistir ao Vídeo 1.2 (Educação Inclusiva), compartilhe a sua experiência aqui no Fórum Temático. Nas instituições de ensino em que você trabalha/trabalhou, o processo de inclusão de estudantes com necessidades especiais enfrentou dificuldades?

Relate experiências desafiadoras e/ou exitosas nesse processo e aproveite para ler os relatos dos colegas e interagir com eles.

Boas discussões!


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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luciene Gomes da Silva Ferreira -
Olá Professores e demais colegas!
Na minha curta experiência com o público alvo da Educação Especial, havia muita insipiência e até mesmo receio, para lidarmos com esses alunos, independente da faixa etária. A gestão também se mostrava principiante, embora, com vasta experiência no âmbito escolar, e por isso, a intimidação natural. Mas, com a formação continuada e esforço conjunto, a inclusão desses alunos foi sendo gradativamente efetivada, e com isso, incorporando-se e conhecendo as especificidades de acessibilidade para cada aluno. Contudo, não pude ficar muito tempo na instituição e os colegas que estão ministrando as aulas, estão tendo experiências exitosas de progresso no processo ensino aprendizagem, de acessibilidade em vários aspectos, como também de socialização dos educandos.
Abraços!
Em resposta à Luciene Gomes da Silva Ferreira

Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marisa dos Santos Amaral -
Oi, Luciene! Tudo bem?
Como é importante a formação continuada para nos dar suporte na realização do trabalho, né? Faz toda diferença em nosso cotidiano. Embora cada criança seja diferente e em alguns casos o que se aplica a um, não se aplica a outro, ter uma base teórica consolidada já nos apoia em momentos nos quais precisamos. Também podemos com isso mudar nosso olhar sobre o que fazer em determinadas situações, mudando muitas vezes nosso próprio comportamento. E também a questão do tempo que nos auxilia e traz experiência.
Grande abraço!
Em resposta à Marisa dos Santos Amaral

Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bianca Souza de França -
Olá Marisa, concordo plenamente com você, a formação continuada é de suma importância para nós professores, é um desafio atuar com crianças deficiência, e tudo se torna ainda mais difícil não tendo nenhum conhecimento sobre o assunto. Eu ainda não tenho experiência em escolas que atuam com atendimento especializado, mas já pude perceber que a maioria das escolas não está preparada e nem disposta a receber alunos com deficiência, já ouvi de pais que colocaram seus filhos em determinadas escolas e tiveram que tirar,pois a escola não sabia lhe dar com seus filhos, e isso é tão triste e revoltante, tanto para os pais como para as crianças que ficam sem a educação por conta de escolas que não tem esse atendimento especializado e muito menos inclusivo. Mas a educação está aí, para conhecer e aprender, então acredito ser muito importante que professores e escolas busquem o conhecimento para uma boa estrutura pedagógica e que atendam crianças com deficiência e que precisam ter acesso a educação de qualidade.
Em resposta à Marisa dos Santos Amaral

Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luciene Gomes da Silva Ferreira -
Olá Marisa!
Certamente a formação continuada é fundamental, porque as terminologias vão mudando, as normativas sendo atualizadas e dinamizadas desde o início dos anos 2000, mas ainda encontramos alguma resistência para a efetivação da educação inclusiva, e neste respeito, o Brasil, segundo Maria Teresa Mantoan tem marcos legislativos que contribuem para avanços : " Espera-se que a Política Nacional de Educação Especial seja o marco de que necessitamos para uma tão esperada e necessária reviravolta educacional, que nos conduza à inclusão plena em todos os níveis e modalidades de ensino e à melhoria da qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem"(MANTOAN, 2008)
Inclusão: R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 1, p. 18-32, jan./jun. 2008 .
Abraços!
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marisa dos Santos Amaral -
Atuo na Educação Pública em Campinas e Já trabalhei na cidade de Jundiaí também (estado de São Paulo) e até o momento, seja pelas equipes ou direções com as quais trabalhei, sempre tive a felicidade de contar com a inclusão e o esforço de realizar o processo da melhor maneira possível. Vejo que na Educação Infantil, talvez pelo cuidar e educar tão pertencentes à faixa etária, seja algo que acontece naturalmente. Claro que há um medo natural para nós educadores em alguns momentos (medo de errar, medo de machucar, medo de não conseguir incluir da melhor maneira possível etc), como no ano em que acolhemos um pequeno com microcefalia e na situação nenhum de nós tínhamos experiências anteriores, no entanto aquele menininho trouxe tanto amor, tanto para a equipe, quanto para os outros bebês que o sua adaptação e também a nossa aconteceu naturalmente. Percebo que o trabalho em equipe e esta estar alinhada a um objetivo comum auxilia muito. A importância do trabalho com a família também faz toda diferença nesse processo e auxilia também a criança a ser inclusa no ambiente escolar.
Em resposta à Marisa dos Santos Amaral

Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Thiago Antonio da Silva Camini -
Marisa, lendo seu relato, fiquei ansioso por ler a palavra família, fato que ocorreu no fim do texto, a necessidade de um diálogo e uma parceria com a família é primordial para experiências exitosas como a que você relatou.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Felipe Henrique Morali Azarias -
Olá a todas e a todos,

Na instituição de ensino em que atuo o processo de inclusão de estudantes com necessidades especiais tem sido consideravelmente tranquilo, devido a equipe que possuímos e devido aos nosso valores serem voltados para a inclusão social, contendo inúmeros documentos que norteiam isto, inclusive dentro dos Planos de Curso e dos Planos de Orientação, possuirmos os conhecimentos, habilidades e atitudes/valores, fazendo com que os estudantes voltem sua atenção para todo contexto social em que vivemos e que a inclusão é uma marca muito forte nossa, considerando que dentro das avaliações que são realizadas, é esperado que os estudantes possuam esta inclusão.

Uma boa parte destes estudantes conseguem cumprir com esta marca formativa (características evidenciadas nos estudantes ao longo do processo formativo), infelizmente, não são todos que possuem isto, sendo alguns casos (poucos casos) de estudantes que possuem uma forma de discriminação velada (escondida em supostas brincadeiras ou expressões), em alguns casos, estes conseguem se desenvolver e mudar suas atitudes, que muitas vezes estavam na realidade destes e não percebiam (gostaria de deixar claro, que o fato de não perceberem estas atitudes veladas, não os torna "inocentes", pois ainda assim estariam cometendo crimes), porém conseguiam mudar suas atitudes durante o curso, compreendendo tudo que trazemos sobre inclusão a diversos estudantes.

Dito tudo isto, pessoas que possuem TGD (Transtornos Globais de Desenvolvimento), altas habilidades e deficiência intelectual são bem aceitas e inclusas no processo escolar (tanto pelas funcionários e funcionários, que fazem vários cursos de formação que trabalhem com temas que permitam a inclusão de todas e todos, quanto pelos estudantes que se sentem acolhidas e acolhidos dentro de nossa instituição, e com isto, cria-se uma abertura maior entre todas as pessoas envolvidas neste processo).

Porém, pelo fato de estarmos em um prédio que é considerado patrimônio histórico, não conseguimos realizar alterações arquitetônicas para permitir que pessoas com deficiência física possuam ambientes mais inclusivos, tendo que nos adaptar conforme possibilidade (sendo que atendemos dentro da lei, porém, não da forma que gostaríamos ainda), por exemplo, para chegar em nosso andar térreo, há uma entrada com 4 degraus de escadas, porém, não podemos fazer nenhuma alteração para colocarmos rampas de acesso (nenhuma construção ou reforma), tendo que utilizar rampas de acesso móveis, sendo possível, porém não é o melhor cenário. Enfrentamos esta mesma situação para chegarem ao segundo andar, possuindo apenas um elevador (o que, em alguns casos, pode acabar congestionando a subida destas pessoas),

Porém, em termos de banheiro e de bebedouros de água, temos nas especificações adequadas, em termos de equipamentos para as salas de aula e equipamentos de tecnologia assistiva, possuímos vários tipos que nos auxiliam nisto.

Obs: atuo em uma unidade escolar que oferece cursos técnicos, de qualificação profissional e de aprendizagem profissional, a partir dos 14 anos de idade, sem ter limite de idade.
Em resposta à Felipe Henrique Morali Azarias

Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luciene Gomes da Silva Ferreira -
Olá Felipe!
Sua abordagem mostra que embora, temos no Brasil a vanguarda de projetos inclusivos desde a última década, mas ainda, temos muito caminho a percorrer. Como diria Paulo Freire: " Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante" (FREIRE,2004).
Abraços!
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luisa Coser Lima -
Olá, pessoal!

Trabalhei em uma escola particular de classe média alta da cidade em que moro (Vitória, ES) e percebo que lá não havia uma determinação no processo de inclusão de estudantes que possuíam necessidades especiais, pelo contrário, muitas vezes a escola utilizava métodos para mascarar essas necessidades. Por exemplo, me lembro do caso de uma aluna do ensino médio que tinha uma deficiência auditiva que fazia com que ela ouvisse pouco mesmo utilizando o aparelho. Em decorrência disso, ela também apresentava dificuldade na fala. A coordenação muitas vezes solicitava que algum monitor fizesse as provas com ela, estimulando que esse profissional desse respostas para a aluna porque "ela precisa passar, então temos que ajudar". Ocorriam também alguns comentários sobre a família dela ser um problema para a escola, no sentido de exigir da escola providências sobre os resultados da filha (notem, o foco não era o aprendizado, eram apenas as notas). Ela era uma aluna bem comunicativa com os colegas e não tinha nenhum TGD. E a aluna, ao perceber que estava sendo "favorecida", passou a ver vantagem nessa situação para obter notas maiores. Vejo que era uma falha como um todo. Muito triste, pois é que era uma escola que possuía todos os recursos financeiros para se dedicar em um projeto de inclusão dos estudantes. Em contraste, as escolas públicas do ES são muito elogiadas no aspecto da inclusão de estudantes com necessidades especiais.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Maria Carolina Diniz Barbosa -
Durante uma visita a uma escola de ensino fundamental I, presenciei a monitora que acompanhava um aluno com TEA a retira-lo da sala de aula para que a professora pudesse ministrar a aula sem interrupções. Diante disso e de várias situações que sempre ouvimos de colegas, alguns profissionais da educação não entendem a importância da inclusão na vida dos alunos e de todos as pessoas que convivem com as diversidades, incluir o aluno nas atividades que são realizadas em sala com os alunos, é de extrema importância para a escola e para a sociedade.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luiz Henrique Liberato Moreira -
Olá professores e demais colegas!

Embora nunca tenha tido experiência profissional direta com o Público Alvo da Educação Especial (PAEE), na Escola em que exerço a minha docência existe uma Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), onde os alunos portadores de algum tipo de deficiência passam parte do seu horário letivo sob o respaldo de uma professora e de uma profissional de apoio. No local, são desenvolvidas atividades pedagógicas voltadas diretamente para a especialidade de cada estudante. Dentre as dificuldades mais observadas, as principais são a não ocorrência do atendimento no contraturno, como recomendado por lei, o que termina por vezes dificultando a inclusão dos alunos nas salas regulares e a carência de professores do regular com formação na área da educação especial para trabalhar a inclusão na sala de aula. Outra problema, é a precariedade de adaptações no espaço físico da escola para aportar os alunos do AEE, limitando os alunos apenas a SRM, e também a necessidade de se trabalhar nos alunos do regular noções de respeito e inclusão da pessoa com deficiência.

Abraços!
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Adriana da Silva Ramalho -
Trabalhei em uma escolinha particular como monitora em 2021, tinha uma sala do ensino fundamental a qual havia um aluno autista e não existia nenhum tipo de acompanhamento, o aluno ficava deitado na porta da sala por horas, ao questionar a diretora/coordenadora apenas escutava mas não fazia nada.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nathaly Alves dos Santos -
Olá caros colegas!

No ano passado e no início deste, lecionei para algumas turmas do Ensino Fundamental I em um colégio particular. Lá haviam vários alunos matriculados que eram público alvo da Educação Especial e era lindo observar o cuidado que os colegas tinham uns com os outros e o quanto se desdobravam para serem úteis ao amigo que precisasse de alguma ajuda. Sem dúvidas foi um desafio e tanto. Por várias vezes precisei mudar a rota e replanejar, mas ao final do processo, todos foram alcançados e tiveram seus ganhos de aprendizagem e desenvolvimento.

Para que isso aconteça é necessário estar aberto para observar, aprender e replanejar. Afinal, ninguém é igual a ninguém.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Juliana Roberta Parada -
Olá, pessoal!

A partir do vídeo e da pergunta colocada pelo professor fiquei pensando nas dificuldades que já observei durante os processos de inclusão nas instituições de ensino em que trabalhei, surpreendentemente as maiores dificuldades envolviam adultos recebendo uma criança em processo de inclusão. Acho que pode ser porque sempre trabalhei com crianças menores, dos anos iniciais do Ensino Fundamental, sempre as observei muito receptivas e tentando incluir os colegas independentemente das condições que o tornavam público-alvo da educação inclusiva. Não percebi discriminação vinda das crianças, porém escutei diversas vezes de adultos, inclusive dos que trabalhavam como auxiliares no processo de inclusão e também de professores: "ah, mas inclusão na prática é muito difícil", "essa criança deveria estar em outro tipo de escola", "não vou fazer a atividade proposta, porque ele não vai aprender mesmo"... acredito que a maior dificuldade é encontrar profissionais realmente engajados com a inclusão, que busquem aperfeiçoamento e incluam de verdade essas crianças.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Valeria Cordeiro da Silva -
Bom dia colegas!
Atuo na rede municipal na Educação Infantil.
É de suma importância a formação continuada atrelada com políticas públicas,visando sempre o bom acompanhado do aluno,uma vez que cada dia mais ,tem em salas estudantes que precisam de um suporte adequado para que não seja prejudicado quanto ao ensino -aprendizagem.
Em resposta à Valeria Cordeiro da Silva

Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bruna Rayane Moreira Candido -
Boa tarde, Valeria!
Compartilho da mesma perspectiva. A formação continuada aliada às políticas públicas é realmente crucial para assegurar o melhor acompanhamento dos alunos. É notório o aumento da diversidade nas salas de aula, e ao fornecer o suporte adequado, garantimos que todos os estudantes possam prosperar em seu processo de ensino-aprendizagem. Assim, efetivamente promover um ambiente educacional inclusivo e enriquecedor.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Raquel Almeida Maia da Silva -
Olá, professores e colegas.
Tenho apenas um ano dentro da sala de aula, meu contato com alunos com necessidades especiais foi muito pequeno, mas o pouco que vi estava longe do ideal. Alunos com TEA sem suporte algum, fora da sala de aula quase o período letivo inteiro, além da dificuldade dos outros alunos de lidarem, fazendo provocações e zoações, causando, inclusive, a saída desses alunos da escola. Tenho sentido que a escola tem tido dificuldades de combater esses tipos de comportamentos.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bruna Rayane Moreira Candido -
Boa tarde, pessoal!

Trabalho em uma escola pública localizada em Itatiba - SP. Na instituição onde exerço minha função, deparamo-nos com um considerável número de estudantes com diversas necessidades especiais. O corpo docente enfrenta desafios no processo de inclusão desses alunos, apesar de ter respaldo da gestão. Inicialmente, encontramos várias dificuldades ao adaptar as aulas visando atender da melhor forma possível a esses estudantes.
Na escola, contamos com uma professora de apoio especializada em educação inclusiva, incumbida do acompanhamento individual de um aluno. Sua presença e orientações têm se mostrado essencial tanto para o corpo docente quanto para a gestão escolar. Um dos desafios significativos que enfrentamos diz respeito à ausência de laudos médicos que possam diagnosticar as deficiências dos alunos. A posse desse tipo de documento revela-se fundamental para viabilizar as adaptações necessárias no processo de ensino de cada estudante.
Contudo, nos deparamos com a dificuldade enfrentada por muitos pais em aceitar a necessidade de submeter seus filhos a avaliações médicas que possam resultar em diagnósticos precisos. Além disso, em alguns casos em que se faz necessária a presença de um profissional de apoio na sala de aula, os pais se deparam com uma burocracia considerável para conseguir tal suporte. Dessa forma, enfrentamos uma série de desafios no âmbito da educação inclusiva, desde a adaptação das aulas até obtenção de diagnósticos, essenciais para promover uma educação inclusiva de qualidade.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bianca Barrocas dos Santos -
O vídeo apresentado é lindo, ter contato com as diferenças desde a infância é fundamental para o desenvolvimento de ideias, questionamentos e de nossas personalidades. Quando há privação de contato entre pessoas com diferentes características, sejam elas sociais, morais ou físicas, não há o mesmo ganho de vivência social.
Falando um pouco sobre minha experiência profissional, acredito ter sido privilegiada pois ao iniciar minha careira em escolas fui aceita em uma instituição que preza pela inclusão de todos os alunos. Atualmente tenho mais de 20 alunos de inclusão, dentre eles TDAH, TEA, Síndrome de Willians, Down e deficiência intelectual. Na escola que atuo eles oferecem a todos os empregados o “Curso de Inclusão”, que consiste no entendimento das diversas deficiências que os funcionários podem encontrar ao transitar pelas unidades da escola. Além deste curso, há uma reciclagem dele e outros cursos que são oferecidos anualmente em nossa formação continuada. Após 3 anos do 1° curso realizei a reciclagem este ano e foi fundamental para o acolhimento com um estudante TDAH que está enfrentando muitas dificuldades para manter o foco nas aulas. E o curso apresentou técnicas de como lidar com este transtorno, e utilizando elas durante a aula, em muitas situações não precisei retirar o aluno de sala, permitindo que ele estivesse presente e participasse de todas as interações da aula junto a turma.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Leila Moraes Santos -
Olá, colegas!
Como alguns compartilharam, também tenho pouca experiência atuando, mas os estágios e observações feitas durante a graduação podem me ajudar a responder. Ainda temos muito a avançar; nas salas em que estive nas circunstâncias mencionadas, na sua maioria, eram crianças autistas com diferentes graus de autismo. As interações com a turma variavam: alguns participavam das atividades coletivas, enquanto outros apenas ficavam com o profissional de apoio.

O que pude observar em alguns casos é que o professor regente acaba por deixar o aluno como única e exclusiva responsabilidade do profissional de apoio, resultando em o aluno ficar de maneira isolada na sala. Não sei como funciona em outros municípios/estados, mas aqui os profissionais de apoio só são exigidos a ter o ensino médio completo, não sendo necessária uma formação específica. Isso é um ponto importante a ser debatido.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Thiago Antonio da Silva Camini -
Trabalho em uma escola municipal em Contagem – MG, atende alunos do primeiro ao nono ano. Vivenciei uma situação em 2021 muito complexa, uma aluna do primeiro ano, em seu primeiro dia de aula, logo, seu primeiro dia na escola, portadora de deficiência física e intelectual (hipoplasia, tem traqueostomia, desenvolvimento motor muito comprometido, apesar de não ter laudo, visão muito limitada). Mesmo com todas essas características, a mãe, simplesmente colocou a menina na escola e foi embora, não falou nada com ninguém. Nesse dia haveria, na abertura do ano letivo, a apresentação da orquestra da Guarda Municipal, ao deslocar com os alunos para a quadra, a professora viu a menina que ficou isolada em sala, sendo necessário acolher e carregar no colo durante todo o dia letivo, todos ficamos apreensivos e sem condições de uma ação mais efetiva, todos os contatos com a família foram frustrados, o diálogo com a mãe ocorreu apenas no fim da aula, mesmo assim, repleto de dificuldades. A acolhida com a mãe foi mais intensa e incisiva do que com a aluna, somente após alguns meses o diálogo começou a se qualificar. Tendo em vista as necessidades da menina, foi necessário acionar a Secretaria de Educação, enviaram uma técnica em enfermagem que a acompanha em todas as atividades.
Tal situação, relatada de modo sucinto, evidencia alguns pontos de vista que construí na minha vivencia dentro de escolas, destaco duas, a inclusão precisa da família para se consolidar e a rede publica funciona com mais eficiência que a rede particular.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Paula Aguiar Correia Rodrigues -
Olá, boa noite colegas e professores!
Minha expiriência com a inclusão foi um sucesso, dentro da esfera pessoal, atuar com pessoas com deficiência sempre me fez estudar, buscar conhecimento para melhor atendê-los. Mas na esfera política sempre foi um desafio executar a política pública de qualidade na ponta, onde pouco se chega recursos ou incentivos para capacitação. Sempre busquei formação de forma voluntária e acredito que essa seja a maior dificuldade que eu enfrentei. Capacitação deveria ser algo oferecido de forma constante e de qualidade.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Renata Rosetti Alves -
É muito bom ver que os colegas aqui presentes em boa parte tem tido boas experiências com o processo de inclusão nas escolas onde atuam.
Aproveito a ocasião para compartilhar um pouco do meu processo e experiência com a inclusão em espaços educativos.
Desde o primeiro momento em sala de aula eu tive o privilégio de atuar em espaços que valorizam a inclusão e colocam em prática não só o que é garantido por lei mas prezam por desenvolver um trabalho significativo. Meu primeiro ano em sala de aula (em 2019) me trouxe muitos desafios, mas também muito aprendizado. Atuei em uma escola onde os alunos neurodivergentes tinham um plano de estudo preparado de forma individual, onde os alunos neurotípicos incluíam os colegas e os tratavam de igual pra igual e com uma arquitetura que foi modificada em prol da acessibilidade. Ter de cara essa experiência em sala de aula me provou que a inclusão não só é possível como é necessária. Antes de atuar em sala de aula, atuei em espaços não formais de ensino (museus e exposições da minha cidade natal) e me marcou muito o preparo para o atendimento ao público que sempre contava com informações e vídeos em libras, profissional capacitado pra atendimento de pessoas cegas e surdas, oficinas direcionadas a esse público, visitas direcionadas a pessoas com deficiência, preparo da equipe para também atuar junto aos profissionais específicos e sinto que vc ssa experiência já me preparava para um grande desafio que vivi em 2020 em plena Pandemia.

Acontece que após meu primeiro ano como professora em sala de aula, aceitei mais duas vagas de emprego em outras duas escolas. Não tive problema algum com a primeira escola, tampouco com a terceira escola, porém a segunda me marcou pela falta de preparo para lidar com os alunos neurodivergentes e com deficiência.
Além de arquitetura com quase 0 de acessibilidade, percebi que os alunos com deficiência intelectual eram tratados de forma diferente e que estes recebiam material defasado como forma de "facilitar" o processo de aprendizagem, o que não acontecia já que os alunos, por falta de material compatível, não conseguiam acompanhar a turma que usava o material regular da série enquanto estes usavam um material de duas séries anteriores. Imaginem a minha surpresa quando percebi na segunda semana que uma aluna do 7º ano não conseguia acompanhar o conteúdo por que a página 9 da sua apostila (do 5º ano) não correspondia a página 9 da apostila da turma...
Como trabalhar em 50 minutos em uma turma de 45 alunos o conteúdo programático da turma e ao mesmo tempo atender uma aluna com conteúdo defasado e sem atendimento especializado?
Acabei me mudando de cidade e deixando todas as instituições onde trabalhava em minha cidade mas, dessa instituição eu saí antes pois nossos relatos, queixas e sugestões não eram ouvidos.
Hoje eu tenho novamente o privilégio de atuar em escolas públicas e privadas que prezam e trabalham pela inclusão e é extremamente satisfatório fazer parte desse processo de mudança da educação e da formação de cidadãos que respeitam a valorizam as diferenças.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bárbara Carneiro Maciel -
Ola
Eu ainda não tive nunca uma experiência na sala de aula, mas lendo os relatos de experiência do colegas me ajudou a ter um olhar mais amplo e contribui para quando eu estiver na sala de aula.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Agatha Christie Rabelo Vieira -
Olá, pessoal!
A pergunta sobre as possíveis dificuldades enfrentadas no processo de inclusão de estudantes com necessidades específicas me trouxe boas reflexões e lembranças. Atualmente trabalho como professora num centro de educação especial, no qual realizamos Atendimento Educacional Especializado com estudantes público-alvo da Educação Especial. Mesmo lá, enfrentamos alguns obstáculos, sobretudo relacionados à dificuldade de manter contato com os professores das classes comuns de nossos estudantes. Entretanto, quando estive como professora da escola regular, também encontrei dificuldades nesse processo, sobretudo aqueles relacionados às barreiras para promoção da acessibilidade, falta de formação inicial, etc. Apesar disso, também houveram experiências exitosas, sobretudo quando nesses espaços nós, professores, nos dedicamos a conhecer os nossos estudantes em suas complexidades e necessidades específicas.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Jade Rodrigues Schimith de Assis -
Apesar de trabalhar em uma instituição considerada de elite devido aos investimentos por partes dos mantenedores, no que diz respeito a inclusão de pessoas com necessidades especiais ainda existe muito o que ser feito, possuímos orientadora pedagógica e psicopedagoga disponíveis para auxiliar nesse processo, mas percebe que ainda ha um despreparo por meio de alguns outros profissionais, inclusive outros professores.
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Re: Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nayara Braga dos Santos -
Meu primeiro contato com alunos com necessidades especiais foi no ano passado. A instituição que trabalho é bem preparada fisicamente para recebê-los, com elevadores, banheiros adaptados e largos, portas automáticas e etc. Mas o quesito pedagógico, coube a mim ministrar e tem sido um desafio. Temos alunos com os mais distintos laudos e as mais variadas necessidades e cada um deles se esforça muito para estar ali e acompanhar o desenvolvimento do curso. É um trabalho de formiguinha e eu me sentia completamente perdida no início.
Vi que alguns colegas comentaram a importância da formação continuada e da família nesses casos, e também utilizarei esses tópicos no meu relato.
Os nossos estudos aqui tem norteado grande parte das minhas decisões e escolhas, e o restante vou descobrindo junto com os responsáveis que, na grande maioria, acompanham e nos auxiliam bastante.
Todos os processos de inclusão e adaptação foram bem desafiadores, ao longo do meu tempo na empresa, tivemos e temos alunos que precisavam de material impresso a parte com letras maiores do que o normal, alunos com TDAH, autismo, e sempre que temos o apoio da família costumamos ter um bom resultado. Infelizmente, já conhecemos alunos que não tinham o suporte familiar necessário e que precisaram abandonar o curso no meio do caminho.