O professor com o tempo desenvolve maneiras, intuições e até hábitos que acreditam ser o melhor caminho a seguir quando o assunto é a reprodução de conhecimento, essas certezas absolutas podem levar o educador a dificuldades imperceptíveis, mas que prejudica substancialmente a aprendizagem do aluno. Isso demonstra que muitas das vezes as ações dos professores em sala de aula são pautadas em pontos de vistas e valores, deixando em segundo plano análises empíricas e dados para auxiliar sua conduta. Portanto, a dificuldade da utilização dos métodos pedagógicos levará o docente a não resolver problemas corriqueiros, como afirma o professor Franck Ramus, na palestra: Tudo que você sempre soube sobre educação e que é falso. Onde ele demonstra os mais diferentes obstáculos referente a métodos educacionais e possíveis soluções. Uma adversidade levantada é como encarar a heterogeneidade, percebendo que existe certa distância entre o melhor aluno e aquele que possui maior dificuldade, a solução imediata do professor é reprovar o aluno sem uma análise crítica sobre os motivos dessa discrepância. Por outro lado, a reprovação não é a solução do problema, pelo contrário, os alunos reprovados vão sofrer um atraso substancia no desenvolvimento da aprendizagem, porém, quando o estudante vai para o ano seguinte suas deficiências continuarão, contudo ele é puxado para cima pelo resto da turma. A utilização dessa estratégia pode dar a sensação que o problema não estar sendo combatido, ou seja, que os estudantes que não possuem os requisitos mínimos de aprendizagem vão continuar progredindo de turma indiferentemente da absorção de conhecimento. No entanto, no artigo Aprendizagem visível, podemos refletir sobre tal questão,  entendendo que o processo de aprendizagem deve levar em consideração o envolvimento com o indivíduo, ou seja, é alicerçada em uma educação humanista que preza também pelo emocional e cognitivo não limitando-se assim a avaliação conteudista.