Tatiane, boa noite!
Foi muito legal ler seu depoimento e saber que você está disposta a testar outras práticas pedagógicas e discutir com seus colegas e alunos.
Meus votos de sucesso na sua trajetória.
Acredito que, conforme ressaltado pelo professor Franck Ramus, é muito importante que os educadores estejam atentos para não se acomodarem no lugar de conforto que é o de reforçar suas crenças (que é inerente dos seres humanos) e, por conseguinte, ignorar a atenção à individualidade de cada educando. Pois conforme já visto ao longo do curso as pessoas, educadoras e educandas, possuem uma diversa combinação de estilos de aprendizagem, e para cada combinação haverá uma diversidade de metodologias e práticas que alcançaram singularmente cada indivíduo.
É uma tarefa complexa e, essa complexidade leva os educadores a terem que desafiar a si próprios ao mesmo tempo que provocarem seus educandos, para que todos, de ambos os lados, estejam em contato com os diversos estilos de aprendizagem e possam experimentar a diferença. Para realizar uma prática que acolhe a diversidade, que busca incluir quem e o que naturalmente é excluído, deve se tornar um trabalho diário, com cada turma, a cada aula, a cada ciclo, com a finalidade de se tornar intrínseca na trajetória.
No entanto, conforme discutido no artigo de apoio dessa semana, para realizar tal feito se faz necessário que os educadores e gestores da educação se apoiem na ciência, busquem por metodologias que foram de fato bem elaboradas, testadas com eficiência e equidade. Bem como se faz necessário que haja em conjunto um trabalho de gestão escolar que inclua toda a comunidade escolar nesse processo de observação das práticas pedagógicas para evitar vieses cognitivos e alcançar êxito no processo de ensino-aprendizado-avaliação.