Neste mês, começamos com a pensadora Lucia Helena Galvão e o alerta de que o professor é percebido por completo pelos alunos, transmitindo mensagens, mesmo que de forma não intencional, e sendo um exemplo de coisas boas e ruins que existem dentro de si. Paralelamente, exploramos a formação realista-reflexiva e, em particular, a dualidade entre o bom e o mau professor. Ao respeito, destaco a importância do pensamento crítico: a transformação profissional requer reflexão sobre a prática docente embasada em teoria, ao invés de simplesmente reproduzir ideais e identidades que não se interiorizam verdadeiramente!
Em seguida, discutimos como a neutralidade tecnologias, que podem ser tanto positivas quanto negativas, dependendo do uso que fazemos delas. Estudamos um interessante estudo de caso de aplicação de um software dedicado ao desenvolvimento da fala em crianças autistas, apresentado por Matheus Costa. Com o Leandro Karnal, exploramos as preocupações relacionadas às inteligências artificiais, especialmente respeito à recente disponibilização dos chatbots, como o ChatGBT. Nesse ponto, gostaria de ressaltar para aqueles que estão definindo os temas de pesquisa: as revistas estão sedentas por discussões e propostas pedagógicas relacionadas ao uso adequado da inteligência artificial nas aulas!
Por fim, abordamos a tríade ensino-aprendizagem-avaliação. Nesse caso, a avaliação serve não apenas para avaliar a aprendizagem dos alunos, mas também para fornecer feedback que redirecione o ensino e permita que os alunos aprendam com seus acertos e erros. Além disso, discutimos como a pesquisa pode orientar as decisões na educação. Dessa forma, a avaliação pode, de maneira mais ampla, indicar quais estratégias pedagógicas podem levar a melhores resultados educacionais. Então, gostaria de retomar essa discussão, relacionando-a ao que abordamos na primeira semana sobre a formação realista-reflexiva. Em quanto professores, muitas vezes temos preconcepções e comportamentos que precisam ser revisitados criticamente e fundamentados teoricamente. A ideia do que consideramos ser bom pode estar equivocada em certo grau. Por isso, é necessária a reflexão sobre a prática, mas de forma simbiótica com a teoria, a fim de promover a transformação docente.
Agradeço imensamente o envolvimento de cada um de vocês! Recebi muitas mensagens de alunos que disseram ter gostado da disciplina, e espero que tenha sido proveitosa para você também. Gostaria de citar um comentário que gostei, o qual fez uma associação com uma teia: "Fico impressionado com a qualidade do material de estudo aqui disponibilizado e como eles se articulam entre si, fomentando o desenvolvimento de uma grande teia de conhecimentos voltada à estruturação".
Caso tenham críticas ou algo que não tenham gostado, peço que me contem pelo chat. Será um prazer considerar a sua opinião ao atualizar a disciplina para uma próxima oferta.
Lembro também que você ainda tem até amanhã (dia 7) para repor alguma atividade que eventualmente tenha perdido.
Desejo a todos boa sorte na formação e na atuação docente!
E deixo um agradecimento especial para a coordenadora Cláudia e para o tutor Ricardo =D