Olá, pessoal. Tenho gostado muito do material disponibilizado e me interesso cada dia mais na pesquisa e estudo acerca da inclusão. Sei que ainda estamos longe de um sistema realmente inclusivo, mas a caminhada não pode parar. Relato aqui brevemente a prática que a unidade escolar onde atuo hoje está aplicando e espero que possamos compartilhar muitas outras situações positivas.
Na cidade do Rio de Janeiro a rede municipal é bem ampla, com mais de 1500 escolas. O número de alunos público-alvo da educação especial também vem crescendo. É sabido que não há profissionais de apoio especializado para todos nem capacitações constantes. Busca-se , minimamente, inserir os estudantes na escola regular. Na escola onde estou fazemos o melhor que podemos, mas falta muito. Temos uma aluna com TEA na escola e a socialização dela ainda é reduzida. Ela interage boa parte do tempo com a mãe, que fica na escola uma vez que a menina não consegue ficar longe da figura de conforto e proteção dela. A mãe nos auxilia a conhecer a menina. A relação de afeto entre os pequenos ( São alunos do 1º ano do EF1) e a aluna em questão é enorme pois todos são vizinhos e as crianças entendem que a menina tem o tempo dela. O que chamo atenção aqui é o fato da menina participar das aulas de língua inglesa com entusiasmo. Ela adora cores e imagens animadas. Adora músicas e dança durante os vídeos exibidos. Minha aula é apenas uma vez na semana, mas ela não falta! Temos registros dela na vivencia cultural de São Patrício com o traje e brincando. Acredito que temos muito a caminhar, mas já me sinto feliz em conseguir fazer parte desse processo bem sucedido.