Na minha escola existe uma sala de AEE recentemente montada. Mas antes mesmo dessa iniciativa, foi formado um grupo para levandamento de demandas, dentro da instituição, de alunos com necessidades específicas para conhecimento do corpo docente antes do início das aulas. Esse mesmo grupo, construiu fichas que expressam as características de cada aluno, suas relações, históricos de saúde e familiare e situações conhecidas em escolas anteriores (abusos, internações, entre outros), além de descrever melhores formas de interação com esses alunos e adequações em sala de aula. Essas ações ainda não são suficientes para a inclusão de fato, mas constribuiram muito.
Quanto à disciplina, foi muito importânte por discorrer sobre tantos temas e abrir mais o horizonte do que é a inclusão. Em muitos momentos eu passei a pensar que a atividade de ser docente é impossível sem outros profissionais, apesar de, na prática, no dia a dia, ele ter que incorporar todos esses profissionais e todas as políticas públicas sozinho para promover o que de fato é necessário (dai surge a infame frase que professor trabalho por amor). Infelizmente, ter leis não quer dizer que elas serão executadas, muito menos que as instituições consigam por em prática todas na realidade de sala de aula do Brasil. Ao meu ver, a inclusão necessária e obrigatória, em todas as vertentes estudas nessa disciplina, não é possível quando salas tem 40 alunos, um professor mal formado e mal pago, estrutura deficitária e tudo mais que faz parte da nossa realidade.