Desde minha graduação sempre tive disciplinas que tratavam a inclusão e a diversidade. Então teoricamente pensava estar apta a qualquer situação.
Porém, quando vivenciamos em casa, em algum local ou na escola muitas vezes a teoria não funciona.
Tenho uma filha chamada Eva, tem 3 anos e 6 meses e recebeu o diagnóstico de TEA esse ano. Fui chamada na sua escola para conversar sobre seu comportamento. No parecer foi descrito que ela atrapalhava o local de aprendizagem, que assustava os outros coleguinhas e que era necessário retirar ela da sala de aula. Que ela era agressiva com sua monitora e arrancava seu óculos e muitas vezes seus brincos.
Após essa situação ela tem horário reduzido na escola.
Tenho dois pontos de vista, como uma docente que por algum momento posso trabalhar com um aluno deficiente e outro como mãe.
Concluindo, entendo que precisamos ter empatia e sabedoria em qualquer situação. Eu como professora nunca escreveria um parecer assim.