Trabalho em uma escola pública em SP, e temos um estudante do oitavo ano que , desde o sexto, sempre pedia para chamá-lo de Ícaro.
Este pequeno pedido deu um movimento na escola, pois a maioria dos professores não achava correto fazer o que deixava tal estudante confortável na escola.
Após muitas rodas de conversas, notamos que, quando a Maria Eduarda(nome fictício), pede para chamarmos de "Duda", os professores não se opõem, mas quando um aluno trans pede para ser chamado por um nome(ainda não é o social) que o deixa confortável, não há oposição. E isso não só não fazia sentido, como demarcava um posicionamento ali na unidade escolar.
Atualmente nós o chamamos de Ícaro e isso foi tão importante para ele, que é notável a melhora no seu rendimento escolar.