Atualmente não estou no chão da sala de aula, não estou atuando como professora. Decidi fazer essa pós graduação pois vi a necessidade de conhecer o assunto uma vez que minha formação acadêmica tenha sido muito incipiente no que tange a Educação Especial e Inclusiva. Dessa forma, não posso falar de experiências atuais, entretanto, antes de conhecer essa pós e me dedicar a conhecer o assunto de forma aprofundada, me deparei com diversas situações que demandavam a inclusão das diferenças. Mesmo sem conhecer de fato o assunto, acredito que minha empatia pelo próximo (meu alunos) me fez lograr êxito em alguma situações e gostaria de compartilhar uma delas.
Certa vez, me deparei com uma aluna que tinha pais brasileiros mas que até então morava em outro país. Recém chegada a cidade, a aluna sofria com a exclusão dos colegas de classe, por diversos motivos: a forma como falava, como se vestia, o que comia e etc...
Por diversas vezes a vi chorando e lamentando por não ter amigos e por estar sofrendo diante daquela situação. Me deparei com aquela situação e me sentia deveras incomodada. Decidi realizar uma atividade que incluía falar sobre a diversidade de culturas, os alunos deveriam pesquisar sobre alimentação, vestimenta, clima etc..., sem entrar em muitos detalhes sobre a atividade, posso lhes dizer, que no dia da apresentação do referido trabalho, todos ficaram de olhos bem atentos as explicações daquela aluna que tanto era excluída. Assim, os alunos, em sua maioria passaram a trata-lá melhor, a partir de então. Pode ter sido algo pequeno dentro de um universo de coisas, mas aqueceu meu coração.