As leituras foram muito importantes, principalmente nos trazendo todo embasamento legal que já existe para assegurar os direitos de acesso e permanência dos diversos grupos comtemplados. Não é apenas uma opinião, mas está previsto em lei como os grupos de estudantes com deficiência, do campo, quilombolas e outro devem ser tratados, tendo sua cultura e suas peculiaridades respeitadas.
É imprescindível lembrar que também existem legislações para que cotidianamente na escola, se aborde temas da cultura africana e indígena, tendo crianças e adolescentes pertencentes diretamente à esses grupos ou não, pois tais conhecimentos são parte de nós como sociedade brasileira; trata-se da história de uma população que por muito tempo foi invisível, e por isso devemos romper com as tendências eurocêntricas que focam apenas na influência e nos valores europeus herdados no período colonial, mas também aprender e muito daqueles que foram forçados a vir, escravizados, além do que aqui já residiam antes de outras civilizações chegarem. Como dito no conteúdo didático, não há cultura superior a outra, nem devemos anular um em detrimento de outro, mas deve haver um equilíbrio, um olhar crítico para a atualidade e para o passado, compreendendo que valores enviesaram certos comportamentos da sociedade, sem rejeitar a ancestralidade.
A disciplina foi ótima ao abordar os grupos que são muitas vezes colocados à margem em sala de aula ou na sociedade como um todo, com reflexões, incentivando-nos a uma pesquisa mais profunda acerca dos temas.