No primeiro semestre de 2019 atuei como professor substituto do ensino superior, em uma universidade pública e tive, em uma de minhas turmas, um estudante surdo e outra estudante com diagnóstico de TDAH.
Não foi uma experiência fácil, por ter desconhecimento de como conduzir os processos educativos frente a estas realidades e por não ter tido suporte da universidade quanto as situações em tela. O único suporte que tive foi o interprete de libras para o estudante surdo, mas que nem sempre se fazia presente.
Ministrei algumas aulas em que o interprete não se fez presente e não sabia o que fazer.
Hoje, no intuito de melhor qualificar minha futura atuação como professor efetivo do ensino superior, estou aqui realizando essa especialização em educação inclusiva para poder, minimamente, saber como conduzir as situações didáticas frente às realidades de inclusão no ensino superior.
Percebo que este ainda é um desafio significativo e que as universidades precisam investir na qualificação de seus quadros docentes para garantir o direito a toda pessoa o acesso ao ensino superior, com as instituições de ensino se adaptando às diversidades das realidades estudantis.