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Atividade 1.1

A música e o documentário, conforme E-book

A música e o documentário, conforme E-book

por Gilmarcos Jacques de Lima - Número de respostas: 0

A banda Tribo de Jah em sua música intitulada “Globalização, o delírio do Dragão”. Possibilitou-me refletir, diversos trechos me chamaram a atenção, das quais destaco dois trechos:

 

“Os dirigentes do sistema impõem seu lema

Livre mercado, mundo educado para consumir e existir sem questionar

Não pensam em diminuir ou domar a voracidade

E a sacanagem do capitalismo selvagem

Com seus tentáculos multinacionais querem mais, e mais, e mais

Lucros abusivos

Grandes executivos são seus abastados serviçais

Não se importam com a fome, com os direitos do homem

Querem abocanhar o globo, dividindo em poucos o bolo

Deixando migalhas pro resto da gentalha, em seus muitos planos

Não veem seres humanos e os seus valores

Só milhões e milhões de consumidores”

 

Globalização é uma falsa noção do que seria a integração,

Com todo respeito a integridade e a dignidade de cada nação

É a lei infeliz do grande capital

O poder da grana internacional

Que faz de cada país apenas mais um seu quintal

É o poder do dinheiro regendo o mundo inteiro

 

A música faz uma crítica ao neoliberalismo e à globalização e seus reflexos em países menos desenvolvidos, bem como na população desses países (periféricos). A música nos chama a atenção que “a globalização” gera exclusões, pobreza, aumentando assim a desigualdade social em todo o mundo. Entretanto, a música questiona a ideia de que a globalização é um processo primordial para o desenvolvimento, e defende que ela é uma ilusão que tem sido imposta as pessoas, quando menciona “Globalização, o delírio do dragão!”.

 

Ao se buscar analisar o documentário denominado “Encontro com Milton Santos: o mundo global visto do lado de cá” pode-se observar que o geógrafo brasileiro (Milton Santos), demonstra como os países periféricos têm sido afetados pela globalização, implicando muitas vezes na destruição de meio ambiente e culturas locais. Além, claro, da elevação das desigualdades.   O documentário buscou lançar possíveis alternativas para uma globalização que busque um desenvolvimento sustentável e mais justo, demandando a valorização da diversidade cultural e a proteção do meio ambiente.

 

Por fim, nota-se que as duas obras (a música e o documentário) dão um enfoque de que a globalização é um processo complexo e paradoxal que veem produzindo tanto benefícios quanto prejuízos para a sociedade. Ademais as obras são categóricas no entendimento de que o neoliberalismo geram estagnações em países periféricos e em sua população.