Pelo que foi visto no decorrer da semana 2 em consonância com o artigo de apoio intitulado Educação Profissional e a Reforma do Ensino Médio: lei nº 13.415/2017, eu entendi de forma mais detalhada o intuito da reforma e quais são as consequências que ela pode vir a trazer, tanto para a educação profissional como para os alunos e docentes que se submeterem à reforma. 

Primeiro fator que eu acredito que deveria ser revisto é a inserção de profissionais sem necessidade de serem docentes na sala de aula. Segundo fator, a implementação da reforma quando de fato conseguirem implementar todos os itinerários propostos. Sendo esses um problema também, visto que o jovem se mostra muito novo para escolher um ou outro itinerário, e acaba frustrando-o antes da universidade. Outro fator, é que ao se tornar obrigatório para toda população um ensino médio, que demanda mais carga horária do aluno, que muitas vezes precisam se inserir no mercado de trabalho antes mesmo de finalizar o ensino médio, seja para sustentar a própria família ou auxilia-la, tira o direito do aluno a acessar a educação básica, antes da reforma já havia muita evasão, e com a aplicação dessa, o quadro se torna pior. 

O artigo lido faz um análise histórica de todos as etapas que a educação profissional percorreu para se tornar inclusiva, e menos neoliberal. Pode-se que a reforma do ensino médio regida pela lei 13.415/2017 é um retrocesso, levando-nos a esse passado pautado pelo capitalismo e inserção no mercado de trabalho de forma alienada e acrítica. Eu acredito que de fato a reforma do ensino médio precisa acontecer, pois a oferta atual não está mostrando progresso, porém para que se altere diretrizes curriculares faz-se necessário investimento do governo na educação relacionadas à infraestrutura e corpo docente existentes.