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Atividade 2.1

Relacione os estudos da Semana 2 com o artigo "Educação profissional e a reforma do Ensino Médio: lei nº 13.415/2017. Posicione-se e dialogue com os colegas..

Relacione os estudos da Semana 2 com o artigo "Educação profissional e a reforma do Ensino Médio: lei nº 13.415/2017. Posicione-se e dialogue com os colegas..

por Rodolfo Gonçalves de Aguiar - Número de respostas: 0

Os estudos dessa semana, apesar de sua densidade, revelou-se um conteúdo de suma importância, especialmente para melhor compreensão da Lei 9. 394/1996 que confere diretrizes e bases da educação nacional, bem como BNCC e além das Diretrizes Curriculares para o Ensino médio e Educação Profissional Técnica. Compreender os níveis da Educação básica, apesar do contato prático, suas modalidades de Ensino, revelam a importância de cada estágio, para realidade de cada estudante. 

No que diz respeito as propostas tecidas pela Lei nº 13.415/2017, associada ao conteúdo do artigo "Educação profissional e a reforma do Ensino Médio: lei nº 13.415/2017, apesar de considerar plausíveis e pertinentes algumas das críticas constantes no referido artigo, notadamente a valorização salarial de professores, bem como que a formação dos estudantes não sejam limitadas a prospecção de trabalhadores que sirvam tão somente a um artefato ao mercado de trabalho. Não vejo da mesma forma que os autores do artigo, pelo menos não, em parte. Explico:

Uma das questões mais importantes a um docente é estar atento aos estilos de aprendizagem de seus alunos, há alunos, por exemplo, que apreendem muito mais com exemplos, há outros que aprendem com exercícios práticos, entre outras formas.

Nesse particular, reconhece-se que o docente apesar de não conseguir atender a singularidade de cada aluno em uma sala de aula com dezenas de outros alunos, deve-se, ao menos, tentar expandir sua didática para o melhor aproveitamento de todos.

Logo, limitar alguma matéria, não pode ser uma opção, o aluno deve ter acesso as mais variadas formas de aprendizagem e conceitos, e a partir de então com sua formação intelectual, tomar suas decisões de forma autônoma. É como por exemplo, o docente apresentar de forma imparcial, conceitos filosóficos de Marx, e do psicólogo e professor contemporâneo Jordan Peterson, o aluno ao ter acesso a tais informações, poderá tomar suas decisões de forma autônoma a despeito dos conceitos apresentados.

Apesar de reconhecer que ao cerne dos 16/17/18 anos de idade (média de formação dos alunos inseridos do ensino médio regular), a tomada de uma decisão de carreira profissional não seja algo fácil de se conceber, não se ignora o fato de ser necessária. Inúmeros estudos científicos, apontam quando o ser humano é exposto a dificuldades, após superá-las concebe maior maturidade psicológica e emocional para lidar com novos problemas, o que o torna mais resiliente. 

Nesse sentido, pensando-se nos critérios de estilos de aprendizagem, associados aos critérios naturais de tomadas de decisão presentes na vida estudantil, deve-se considerar a existência de predisposições de aprendizagens aos alunos. E isso é bom!

Por exemplo, há alunos que gostam mais de ler, conceitos e normas gramaticais, outros, no entanto, preferem matemática e outras ciências exatas, outros ainda preferem atividades mecânicas, nas quais estejam literalmente expostos a práticas.  

Com efeito, ao reconhecerem suas predisposições acadêmicas, esses alunos podem tomar decisões que mais lhe aprazem, inclusive que lhe possibilitem um melhor desenvolvimento de habilidades, não só para o mercado de trabalho, mas sobretudo para sua vida pessoal. 

Imagine se uma sociedade só existisse advogados, ou então só professores. Respeitada a individualidade de cada pessoa, mas seria uma sociedade massiva na forma de seus pensamentos. Logo, é importante que se existam diferenças profissionais, tais como, engenheiros, enfermeiros, médicos, professores, cozinheiros, auxiliares, etc. 

Com devido respeito a quem eventualmente pense diferente, mas ressoa um tanto quanto petulante, dizer que é intelectual quem estuda matérias correlacionadas a ciências humanas. Embora reconheça que existam formadores de opiniões com formação oriundas das ciências humanas, o intelecto humano não se resume e não se limita as ciências humanas, A medida que dedicar-se a uma área de conhecimento, como as ciências humanas, por exemplo, automaticamente ignora-se outras áreas do conhecimento, como as ciências exatas, por exemplo, logo não existe um exímio intelectual, mas sim, um ignorante em determinada área do conhecimento - ignorante, aquele que ignora algo

Nesse sentido, e por todo o exposto, a proposta da Lei 13.415/2017 quando oferece diferentes arranjos curriculares, não me parece ruim, mas sim uma propulsão para as habilidades inerentes de cada aluno. Como disse antes, há alunos que possuem maior facilidade de desenvolvimento com determinadas matérias, com efeito, se exposto com maior frequência lhe possibilitará maior destaque pessoal e profissional em sua formação. Não se ignora que tal aluno também deve ser exposto a matérias que não goste e/ou não tenha afeição, pelo contrário, tal exposição deve fazer parte de sua formação, até para que saiba lidar com diferentes formas de conhecimento.

Mas, certamente, se fizer permanentemente habilidade intrínseca, buscando-se cada vez mais desenvolver-se, possivelmente colherá melhores resultados performáticos, seja de caráter pessoal, seja profissional.