Sabe-se que como qualquer organização de base administrativa que segue, em algum grau, certos precipícios de cunho gerencialista, apresenta como um parâmetro a exposição de índices de resultado como reflexo do propenso sucesso e/ou qualidade do desenvolvido pelo mesmo. Isso se aplica também em âmbito educacional, manifestado como característica da daquilo que se concebe como política pública educacional.
Nesse sentido os institutos federais, se valem desse mecanismo propiciado por essa repercussão de resultados, para ratificar sua "excelência", o que gera, dentre outros fatores, 2 vertentes principais e antagonicas. A primeira se expressa como uma perspectiva positiva, pois bons resultados, geram consenso de que o trabalho feito nesses espaços pode formar indivíduos qualitativamente, o que atrai matriculas, aumentando assim o fluxo de jovens se inserindo na formação profissionalizante e no nível superior; porém, perversamente, esse processo midiático, acaba por gerar hierarquias e comparativos entre as instituições, descretibilizando as que não obtiveram os mesmo resultados, apesar de receber o valor igual de recurso.
Assim os resultados se sobrepõem, as condições, pois, não se considera que cada Instituto, está localizado em um determinado lugar, com características, demandas, carências distintas. Dessa forma, se mensura por um mesmo padrão, algo heterogenio, considerar indicativos quantitativos, sem levar em consideração o aspecto qualitativo, mostra a vulnerabilidade promovida por uma politica de resultados. Dessa forma, o IFMG, apesar de seus esforços, também se depara com essa perversidade, como se percebe que em sua contextualização disponibilizada na apostila, onde , o principal indicador é o resultado, o quantitativo, ao invés do indicativo da qualificação dos docentes por exemplo. É um processo complexo, mas que merece atenção e analise.