Desde 2015, houve progressos na promoção da educação inclusiva no Brasil, impulsionados pela legislação e diretrizes internacionais. No entanto, a resistência à inclusão persiste, e muitas escolas públicas enfrentam desafios na obtenção de recursos necessários. Ainda há trabalho a ser feito para garantir que as escolas se tornem verdadeiramente inclusivas, como indicado pelo déficit em relação às metas do Plano Nacional de Educação (PNE) estabelecidas para 2024. O redirecionamento da política educacional em 2019 também levanta preocupações sobre o futuro da inclusão no sistema de ensino brasileiro.
Falamos muito em progressos no processo inclusivo, mas será mesmo que estamos vivendo em tempos de inclusão? incluir não é somente inserir ter o direito de inserir alunos com deficiência em sala, mas dar o acesso e meios para que estes alunos tenham a permanência e como nossa colega falou acima ainda enfrenta desafios para obtenção de recursos para que essa permanência venha ocorrer. O numero só cresce de alunos com deficiência tendo o acesso as escolas, mas as escolas e professores estão em conflitos por não saberem como usar metodologias e avalie esses alunos de acordo com cada especificidade de todos.
Penso dessa mesma maneira. Será que esse acesso nas escolas para alunos deficientes ocorre de forma progressiva ou somente para mascarar que a Educação Inclusiva está acontecendo de acordo com as Leis e que os professores estão preparados para trabalhar em diferentes situações na especificidade de seus alunos Pois quando não suporte tanto para o professor e para o aluno na cera conflitos surgiram.
Isso me remeteu à discussão sobre a diferença entre inclusão e integração. Hoje, os alunos com deficiência são integrados às escolas regulares, no sentido de poderem frequentar o espaço. Entretanto, eles não estão incluídos efetivamente, pois não há acessibilidade física e pedagógica que permita que eles realmente tenham uma experiência de aprendizagem positiva.
Realmente, penso da mesma forma. Fala-se muito em inclusão, mas ela de fato não ocorre. Há muita resistência, falta capacitação, talvez interesse. Os estudantes ficam a mercê do sistema e nada muda de fato para eles. Só "estão" nas escolas. Há muito o que melhorar, principalmente a visão que eles tem sim capacidade de aprender e fazer parte da escola de verdade e não só em números e estatísticas.
Com certeza Sarah! Incluir não é somente inserir o aluno com deficiência na sala de aula, mas oportunizar meios de que realmente se sinta incluído, assistido, respeitado, tendo voz e vez no processo escolar. Abração colega!!!
Em resposta à Rayane Araújo Gonçalves
Re: Desafios para a inclusão
por Paulo Victor Dantas de Souza Mattos -Um longo caminho entre a destinação de recursos da União, Estados e Municípios até de fato serem efetivados nas unidades escolares. A maioria delas acaba não vendo a cor desse dinheiro.
Em resposta à Paulo Victor Dantas de Souza Mattos
Re: Desafios para a inclusão
por Nayra Ires Sozinho da Silva Reis -Acredito que a discussão do avanço/não avanço no cotidiano escolar dos alunos com deficiência varia muito entre as regiões, estados e municípios do nosso país, e como o Paulo Victor falou, esse caminho entre a destinação, recebimento e emprego de recursos entre as esferas políticas (União, Estado e Município) vem tornando a diferença do emprego dos recursos em todo país cada vez mais acentuada.
Em resposta à Nayra Ires Sozinho da Silva Reis
Re: Desafios para a inclusão
por MARIA LUCILENE DE CARVALHO -Concordo com você Nayra quando coloca sobre o "cotidiano escolar dos alunos com deficiência varia muito entre as regiões, estados e municípios do nosso país".
É notório a destinação de recursos públicos para a educação ser muito mais generosa para as regiões sul e sudeste do país em detrimento do Nordeste mais especificamente. Pesquisas mostram os índices de qualidade da educação básica demonstrada pelos gráficos assim como as estruturas das escolas, os recursos técnicos e humanos, o aparato tecnológico e incentivo a pesquisa e a extensão. Disparidades ainda mais perceptíveis na educação superior e pode-se incluir o acesso, suporte e permanência da pessoas com deficiência na vivência acadêmica.