Do ponto de vista semântico, tanto o video como as leituras, sugerem que a perspectiva tradicional, seja no sentido administrativo, pedagógico ou mesmo curricular, sempre ira remeter a um direcionamento voltado a um veis organizativo formal, que tem como premissa a padronização. O ideal curricular tradicional é o exemplo fiel da materilização da necessidade de se sistematizar uma padronização, no caso, na delimitação de que tipos de conhecimento seriam necessários e quais não seriam. Assim, se compreende, que mais do que padronizar, o formato tradicional propõem a eleição de determinados conhecimentos em detrimento de outros. Dessa forma, se pode sintetizar, que o currículo nasce como um padronizador, delimitador, hieraquizador , e por consequência, responsável pelo tipo de formação de uma sociedade, pelo tipo de homem a qual se pretende formar.
Em contrapartida, a perspectiva critica, propõem uma ruptura dessa linearidade, que é bem ilustrada no filme, onde, na sua forma mais técnica, um direcinamento curricular, assim como ocorre na sena, "mecaniza o indivíduo", na tentativa de potencializar os resultados, mesmo que isso signifique a transgressão humana. É com essas ponderações criticas que a pespectiva critica, contribui na reflexão de uma conjuntura curricular que considere a heterogeneidade e não, tente homogeneizar (através da padronização absoluta) e mecanizar (hierarquização da pratica em relação a teoria) os indivíduos.