Desde 2015, o Brasil registrou avanços significativos no cotidiano escolar dos estudantes com deficiências. A Lei Brasileira de Inclusão e a ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência promoveram a inclusão desses estudantes em escolas regulares, levando a melhorias na acessibilidade arquitetônica, na formação de professores, na disponibilidade de recursos pedagógicos e na oferta de atendimento educacional especializado. Políticas de cotas em instituições de ensino superior e o uso de tecnologia assistiva também contribuíram para essas melhorias. No entanto, desafios persistem na efetiva implementação dessas políticas e na melhoria da infraestrutura escolar em todo o país.
A questão da disponibilidade de recursos adequados para tornar as escolas públicas no Brasil verdadeiramente inclusivas tem sido um desafio contínuo. Embora sejam notórios os avanços em termos de políticas de inclusão, a implementação eficaz dessas políticas nem sempre foi acompanhada por financiamento suficiente e recursos adequados.
Muitas escolas públicas ainda enfrentam carências de infraestrutura, falta de materiais e tecnologias assistivas, e uma escassez de profissionais capacitados para atender às necessidades dos estudantes com deficiência. Além disso, a realidade pode variar significativamente de uma região para outra do país.