A sociedade capitalista é desenvolvida a partir da produção do capital. O dinheiro compra os meios de produção e a força de trabalho. Os detentores dos meios de produção são os que ditam as regras em nossa sociedade. A escola é um ambiente que legitima a lógica capitalista do trabalho. Com auxílio das leituras da semana foi aprendido que Taylor e Ford são referências quando se refere na organização do tempo e produção nas fábricas e escolas. Diante disso, percebe-se que existe uma permanência do modo de operar da administração fabril nas práticas educacionais e de administração escolar. No vídeo da Univesp é explicado que administração escolar e pedagogia não se separam, pelo contrário, o cotidiano escolar deve ser levado em consideração por uma gestão escolar democrática. A escola vista como empresa é um ponto que precisa ser problematizado, sendo importante apontar as consequências da mercantilização da educação.
A mercantilização da educação é o ato de tornar as instituições de ensino em uma mercadoria. De acordo com Karl Marx, a burguesia a todo o momento tenta encontrar maneiras de geração de mais-valia, nesse sentido o projeto neoliberal é devotado para a viabilização do crescimento das taxas de lucro, sendo a escola um dos espaços tomados pela iniciativa privada e a lógica de competição e participação no mercado. Assim, a classe empresarial busca posicionar a educação como valor de troca, logo o ensino privado é um espaço estratégico de regulação intelectual e moral que visa ampliar a valorização do capital ao formar gerações disciplinadas para o trabalho e a produção, perpetuando a exploração.