Ao considerarmos a dinâmica de uma sociedade predominantemente capitalista, é evidente que as práticas da administração fabril encontram reflexos no ambiente escolar. A busca por eficiência, mensuração de resultados e a ênfase na produtividade, características inerentes ao modelo fabril, muitas vezes permeiam a gestão educacional. A pressão por resultados quantificáveis, avaliações padronizadas e metas de desempenho pode desviar o foco da verdadeira essência da educação, que vai além da mera reprodução de conhecimentos. Nesse contexto, a tendência é tratar os alunos como peças em uma linha de produção, ignorando as necessidades individuais e o desenvolvimento holístico. A ênfase excessiva em rankings e competição pode comprometer a qualidade do processo educacional, afetando a formação integral dos estudantes. Portanto, é crucial refletir sobre como podemos equilibrar a eficiência necessária com uma abordagem mais humanizada, garantindo que a educação não seja reduzida a uma mera reprodução das práticas fabris, mas sim um espaço enriquecedor que promova o desenvolvimento pleno de cada indivíduo.