Atualmente tenho um estudante do nono ano diagnosticado com síndrome de asperger. No geral, o aluno apresenta raras expressões na comunicação não verbal e limitada comunicação verbal. Apresenta ampla capacidade de aprendizagem auditiva. Consegue captar facilmente as minhas explanações, principalmente quando realiza outra atividade que lhe dê prazer de forma concomitante, como por exemplo solucionar o cubo mágico. Tem pouca reciprocidade social mas ampla capacidade de perceber contextos e situações que me desagradam enquanto docente. É comum o memo me procurar para registrar que notou minha frustração em não conseguir desenvolver a prática pedagógica proposta para o dia e compartilhar suas frustrações sobre ter seus mecanismos de aprendizagem interrompidos por conversas paralelas de seus colegas. O iscente também tem dificuldade em manter relacionamentos de amizade e apresenta condutas estereotipadas com por exemplo retirar seu material da mochila, arrumá-lo sob a mesa, andar, comer.
Uma das técnicas que utilizo com este aluno é a terapia ABA (análise de comportamento aplicada) que atua no reforço aos comportamentos positivos. É definida como "aprendizagem sem erros". Utilizam-se instrições objetivas e imediatas, usando poucos avisos que vão sumindo com o tempo até o aluno ser capaz de responder por conta pópria. Ao adquirir sua independência o aluno conquista melhor qualidade de vida.