Trabalhar com alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) requer abordagens pedagógicas adaptadas e sensibilidade para atender às necessidades individuais desses alunos. Acredito que um dos maiores seja justamente a variedade, que também ocorre na Síndrome de Asperger. Inclusive, achei muito interessante a frase destacada pelo entrevistado Rafael Mantesso no vídeo 2.2 acerca do Asperger nesta semana, onde ele afirma que se conhecemos uma pessoa com TEA, ou duas, são uma/duas diferentes; cada uma é única e tem suas especificidades em uma ampla variedade, logo o professor precisa estar sempre ciente da diferença ampla entre dois alunos com o laudo e como possivelmente serão necessárias estratégias diferentes. Tendo em vista a segurança e a empatia com a forma que esse estudante se sente, é interessante sempre estabelecer uma rotina, para reduzir ocasiões de estresse e ansiedade, para um ensino gradual de como encarar essas situações comuns no cotidiano. E um desafio também se dá com relação ao tempo de aprendizagem, pois tanto quanto qualquer criança, as que possuem TEA possuem diferença no tempo de aprendizagem; mas pelas especificidades que possui, esse tempo pode ter outras diferenciações, demandando articulações específicas e paciência por parte da equipe pedagógica.