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Atividade 2.1.: Fórum temático (Avaliativo)

O Novo Ensino Médio e as escolas públicas

O Novo Ensino Médio e as escolas públicas

por Ana Paula Souza Araujo - Número de respostas: 2

Os dois textos abordam a reforma do Ensino Médio, o primeiro mostra resultados de outros paises enquanto segundo aborda a BNCC no ensino médio.

No entanto o que me trouxe uma grande reflexão é a forma de como o Novo Ensino Médio está acontecendo nas escolas públicas, um grande número de disciplinas, a maior parte delas estão sendo ministradas por profissionais que não são da area da Educação, o que torna mais difícil a concretização desse projeto, não estou usando esse tópico para falar mal desses profissionais, pois todos precisam trabalhar, mas de como esse projeto está sucateando ainda mais as escolas públicas, diminuindo disciplinas, aulas para inserção dos intinerários formativos, projetos de vida.

As formações iniciadas pelo governo e baixo salário, não atrai profissionais que queiram se qualificar, mas que vê a educação como um "bico" e isso prejudica a formação dos nossos alunos, principalmente, aqueles de escola pública que precisam trabalhar e não podem se dedicar aos estudos em tempo integral. Outro ponto, é que o Novo Ensino Médio caminha para uma educação mais tecnicista do que acadêmica, o que não seria um problema se todas as entidades ligadas a Educação tivessem sido ouvidas e o o Plano Nacional da Educação não tivesse sido posto de lado para a concretização desse projeto.

Em resposta à Ana Paula Souza Araujo

Re: O Novo Ensino Médio e as escolas públicas

por Arthur Vieira Duran -
Concordo com você Ana Paula. O Novo Ensino Médio já precisa ser substituído. A continuidade desse modelo formador de mão de obra barata tende a aumentar as desigualdades no país. O projeto supérfluo é um descaso com educadores e educandos!
Em resposta à Ana Paula Souza Araujo

Re: O Novo Ensino Médio e as escolas públicas

por Alessandra do Nascimento Pereira Mamedes -
Olá, Ana Paula. Concordo com você, com a extinção da obrigatoriedade das disciplinas de sociologia, filosofia, artes e educação física do currículo, muitos professores tiveram que optar pelos itinerários formativos, não havendo formação/certificação do docente para trabalhar com os mesmos. Com a retirada dessas disciplinas é negado aos estudantes o conhecimento geral, ficando comprometida sua formação política, cidadã e emancipatória.