Olá colega, compartilho da sua percepção, que nos instiga a uma reflexão profunda sobre as legislações educacionais no Brasil, situando-as no cenário político em constante transformação. Concordo plenamente com a sua observação de que, frequentemente, a educação é tratada como uma política de governo, sujeita a alterações a cada período eleitoral, ao invés de ser encarada como uma política de Estado consistente e de longo prazo. A preocupação legítima quanto à ênfase na formação voltada para atender ao mercado de trabalho se alinha com as inquietações compartilhadas por muitos. Além disso, a ausência de consulta às entidades e à comunidade escolar durante o processo de reforma evidencia uma abordagem autoritária, o que contradiz o princípio da gestão democrática, dessa forma, suas considerações ressoam com a necessidade de repensar a abordagem das políticas educacionais no país, destacando a importância de uma visão mais consistente, de longo prazo e alinhada com os princípios democráticos.