A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem sido alvo de críticas pertinentes, destacando-se a preocupação com a possível neoliberalização do ensino médio e a formação voltada para mão-de-obra barata. A ampliação do acesso de profissionais notórios do saber na educação levanta questionamentos sobre a formação docente adequada. Além disso, a redução da carga horária da BNCC, justificada pela falta de domínio de certos conteúdos, suscita reflexões sobre a metodologia de ensino e o risco de comprometer a formação universal dos alunos. A necessidade de equacionar questões metodológicas e promover reformas também no ensino fundamental emerge como uma preocupação essencial para a qualidade do ensino médio.