É verdade, Sícera, a reforma do ensino médio instituída no governo de Temer foi um processo excludente e autoritário, que não levou em conta as vozes dos principais interessados no assunto, como os professores, os estudantes e as famílias. A reforma também foi baseada em um modelo neoliberal de educação, que prioriza a competição e a meritocracia, em detrimento da equidade e da justiça social. O ensino médio brasileiro precisa ser repensado de forma democrática e participativa, com o envolvimento de todos os atores envolvidos.
Em resposta à Cícera Ericênia Alves Pereira
Re: Novo (?) Ensino Médio
por Erykles Natanael de Lima Vieira -Cícera, muito pertinente sua colocação. Esse chamado novo ensino médio, tem cara de exclusão principalmente das classes mais sobres, não a toa que o Unibanco proporcionou esse estudo que lemos.
Em resposta à Cícera Ericênia Alves Pereira
Re: Novo (?) Ensino Médio
por Patrick Osorio de Melo dos Santos -Cícera concordo com você, o Novo Ensino foi elaborado unilateralmente, de forma apressada e sem diálogo com a sociedade. E as críticas e problemas se amontoam. Além de precarizar a profissão dos(as) professores(as) com a figura do “profissional de notório saber”, sem delimitar direito o que vêm a ser isso, abre margem para a contratação de mão de obra despreparada e a salários piores. Precariza também o currículo ao diminuir as horas dedicadas ao BNCC.
Em resposta à Cícera Ericênia Alves Pereira
Re: Novo (?) Ensino Médio
por Aretha Beatriz Brito da Rocha -Eu questionei o mesmo ponto abordado na sua reflexão. O debate nunca foi amplamente promovido, portanto, não há legitimidade, pois os interesses privilegiam a classe dominante e o setor privado. O que é ofertado como a solução dos problemas para a juventude, na verdade, exclui ainda mais e sucateia a educação pública que já está respirando por aparelhos.
Em resposta à Cícera Ericênia Alves Pereira
Re: Novo (?) Ensino Médio
por Andressa da Silva Nascimento -Concordo em suma, o novo ensino médio não foi pensado visando a diversidade que temos em nosso país, de nada adianta se basear em países que em nada se assemelham ao Brasil. Muitas áreas precisam ser revistas antes de realizarem mudanças dessa categoria em nossa educação. Na prática a desigualdade social permanecerá e os jovens continuarão com sua educação sucateada.