frase acima aborda a percepção da entrada dos meios tecnológicos no campo educacional, evidenciando que, mesmo com o avanço da tecnologia, é necessário um planejamento adequado e o engajamento de todos os envolvidos para garantir que essa tecnologia seja efetivamente utilizada para dinamizar o ensino, em vez de apenas substituir o método tradicional de ensino com o uso do quadro negro.
Em um mundo cada vez mais tecnológico, é natural que dispositivos eletrônicos e recursos digitais sejam introduzidos nas salas de aula. Essa introdução pode trazer inúmeros benefícios, como acesso a informações e materiais educacionais mais atualizados, possibilidade de interatividade e engajamento dos alunos, personalização do ensino e caráter lúdico no aprendizado.
No entanto, esses benefícios só serão plenamente aproveitados se houver um planejamento pedagógico sólido e um engajamento de professores e estudantes. Não basta simplesmente adquirir equipamentos tecnológicos e disponibilizá-los nas escolas. É necessário um projeto educacional consistente, onde as ferramentas tecnológicas sejam incorporadas às práticas de ensino de forma coerente e integrada ao currículo escolar.
Isso significa que os professores devem ser capacitados para fazer uso dessas tecnologias de forma efetiva, explorando todas as suas potencialidades pedagógicas. É fundamental que eles conheçam as ferramentas disponíveis, saibam como utilizá-las adequadamente e entendam como elas podem contribuir para o processo de ensino-aprendizagem. Somente dessa forma eles poderão ajudar os alunos a desenvolver habilidades digitais e a aproveitar ao máximo as vantagens educacionais oferecidas pela tecnologia.
Além disso, é importante que os alunos também estejam envolvidos e engajados nesse processo. Eles devem ser incentivados a explorar as ferramentas tecnológicas, a buscar informações e a construir conhecimento de forma colaborativa. É necessário estimular a curiosidade, a criatividade e a autonomia dos estudantes para que eles possam se tornar protagonistas do próprio aprendizado.
Quando o uso dos recursos tecnológicos ocorre de forma planejada e com o envolvimento ativo dos professores e alunos, o ensino se torna mais dinâmico, atrativo e eficaz. A tecnologia passa a ser uma ferramenta auxiliar na construção do conhecimento, permitindo que os estudantes sejam expostos a diferentes formas de aprendizagem e que possam explorar diferentes habilidades e competências.
Portanto, é imprescindível que a entrada dos meios tecnológicos no meio educacional seja acompanhada por um planejamento adequado e pelo engajamento de todos os envolvidos. Somente com essa união de esforços é possível garantir que a tecnologia exerça a função de dinamizar o ensino, em vez de apenas ocupar o lugar do velho quadro negro.

A tecnologia tem aproximado quem está longe ou afastando quem está perto?

Olá Elenita!
Concordo com você. A tecnologia quando bem utilizada, com orientação pode ser muito útil. Porém seu uso precisa ser feito de forma consciente , com responsabilidade ,planejamento e com um adequado suporte teórico.

Olá colega, também tenho visto momento em que se percebe o uso de determinadas tecnologias, porém sem que que esta promova um novo processo de aprendizagem. Muitas vezes se usa determinados meios tecnológicos sem que se inove o processo de ensino e aprendizagem. Obrigado.

Concordo com você Elenita, a começar pela falta de cursos que capacitem os profissionais da educação para trabalharem com as mais diversas tecnologias existentes, o que observamos é planejamentos totalmente voltados para o método tradicional.

Acredito que depende da perspectiva e objetivo de cada um em relação as telas. Realmente as telas tem afastado muitas pessoas e conseguido gerar grande domínio sobre a vida dos indivíduos, em contrapartida essas mesmas telas aproximam e conectam pessoas de todo o mundo, além de proporcionar uma infinidade de funcionalidades e possibilidades. O que ocorre é que o uso indiscriminado e excessivo de celulares sem o objetivo de crescimento pessoal pode causar muitos danos a socialização e a vida das pessoas.

Uma indagação muito relevante, a impressão que tenho é que cada dia mais estamos sendo absorvidos pelas telas e achando essa inércia normal. Mas quando vemos os nossos alunos vidrados nas telas, damos discursos e poucos conseguem usar essa tecnologia a favor da sala de aula.

O uso da tecnologia se faz necessário na comunidade escolar , porem a falta de planejamento é persistente aliada a falta de interesse por parte de alguns docentes em ceder as novas tecnologias e porque não aliada a falta de formação.

Acredito que a internet tenha oferecido inúmeras oportunidades, tanto na interação entre pessoas que estão distantes por longos períodos, como também nas diversas formas de atividades, seja na escola, nas empresas ou em outros lugares. Em praticamente todos os setores, as tecnologias são empregadas. No entanto, o que tenho percebido, sobretudo na educação, são as tecnologias usadas de forma aleatória, sem um objetivo específico e, na maioria das vezes, colaborando para o isolamento entre os alunos. O espaço que deveria ser usado para a interação e discussão, se torna monótono e, muitas vezes, vazio de companheirismo e amizades profundas, desenvolvidas na convivência social da sala de aula.

Existe um uso excessivo dos smartphones levando os alunos(as,es) a distrações.

Interessante. Penso que a maneira como grande parte das pessoas utilizam aparelhos tecnológicos como os smartphones, pode não possibilitar que "conexões" humanas sejam consolidadas. Ao mesmo tempo em que o acesso a informações e contatos diversos fazem parte do cotidiano, tudo ocorre numa fluidez tão grande que parece não haver tempo de ser efetivamente vivido. O assunto traz uma boa reflexão para a sala de aula, a vida...

" É importante lembrar que a tecnologia é uma ferramenta e cabe a nós usá-la de maneira saudável e equilibrada. Precisamos nos conscientizar sobre o tempo que dedicamos às redes sociais e aos nossos dispositivos, reservando momentos para desligá-los e nos conectarmos de forma real com as pessoas ao nosso redor." Muito bem colocado, na educação se faz urgente a identificação de como e onde podemos ir com essa tecnologia.

Sua pergunta me despertou diversas reflexões, Thallytah, pois acredito que, de maneira geral, tendemos a enxergar o acúmulo de informações como algo positivo, por isso, tem-se a ideia de que estamos enriquecendo nossas mentes. No entanto, fico pensativo quanto à qualidade desses dados e à maneira como lidamos com eles. Atualmente, em meio a tantas informações às quais temos acessos e à rapidez do mundo digital, cada vez mais, nos ocupamos com dados, porém, muitas vezes, de maneira superficial, o que me leva a acreditar num preenchimento das mentes com os dados, sem um tratamento crítico, o que é bastante prejudicial quando pensamos, por exemplo, na educação, que é o nosso foco aqui no curso.

Ótima frase, colega!
Essa é a grande questão... como ter ciência ou consciência sobre isso?.
Acredito que somos os principais agentes sobre essa distinção.

Os estudos já mostram que nunca se teve tanto acesso a dados quanto atualmente. Falo sobre "acesso a dados" porque, por definição, um dado precisa ser tratado e interpretado para ser considerado informação e a velocidade com que temos acesso a eles quase sempre nos obrigam a compreendê-los superficialmente, sem que haja análise crítica ou ponderações, visualização possibilidades de aplicações desses dados e informações ao cotidiano, por exemplo. Dessa forma, estamos cada vez mais rasos nos mais diversos assuntos e pouco habilitados à ir mais profundo no conhecimento.

São tantas informações e de forma tão rápida que falta tempo para "digeri-las" e aprofundá-las , não é?!

Interessante reflexão. Penso que a enorme quantidade de dados a que temos acesso hoje, com as tecnologias, podem não resultar, necessariamente, em conhecimento, ao contrário, podem significar um amontado de informações de modo que o nosso cérebro não as processa muito bem.

Creio que quanto mais batermos de frente ao uso do celular ao invés de utilizar ao nosso favor em sala de aula, será uma luta vã.

Penso que proibir o uso de celular na sala de aula não seja uma boa estratégia. Acontece que para o governo é melhor proibir esse uso, que proporcionar momentos de discussão e formação de professores, com o objetivo de estudar possibilidades de aprendizagem com o uso das TIC.

Acredito que a tecnologia precisa ser aliada da educação. A escola, de fato, parece ser a única instituição distante dessa nova adequação. Proibir o uso de celulares nas escolas é, na verdade, ir na contramão de um cenário que já está consolidado em nossa realidade e não resolve os problemas do nosso sistema educacional, defasado e obsoleto já há muito tempo e com desafios que vão muito além da simples proibição dos celulares em sala de aula.

Importante questão, Robson. Fiquei pensando na sua questão e acredito que o papel das novas tecnologias tem sido justamente o contrário: preparar o ser humano para uma vida cada vez menos humanizada. Vivemos em uma formatação social na qual a educação é estruturada para formar uma pessoa apta ao mundo do trabalho em detrimento de projetos de formação de seres humanos plenos em sua consciência e ser. O emprego da tecnologia dentro dessa mesma lógica acaba estando submetido a este fim, sendo utilizada como meio de adaptação de seres humanos a um mundo no qual as relações propriamente humanas estão cada vez mais alienadas.

O quadro de professores apresenta diferentes gerações, perfis, formações e visões sobre o processo de ensino-aprendizagem. Todavia, devemos estar propensos a inovações e novas formas de conhecimento. Assim apesar de não estarmos totalmente aptos para o uso de tecnologias, acredito, que devemos estar abertos e predispostos a facilitar os Saberes aos nossos alunos.

Não. Nós não estamos sendo formados para usar tecnologias no contexto educacional. Não há formação continuada para os profissionais da educação fazerem uso das ferramentas tecnológicas em suas aulas. E, inclusive, os cursos de licenciatura também não têm se preocupado em atualizar as abordagens de formação dos profissionais que atuarão em sala de aula.
Assim, tudo o que realizamos como inovação tecnológica em sala de aula são ações aprendidas pelo autodidatismo e versatilidade dos professores. Ou seja, a pequena parte dos professores que consegue desenvolver ações inovadoras com recursos tecnológicos em sala de aula faz a partir do que aprendeu por si mesmo.
Pela falta de formação, muitos profissionais fazem uso de métodos de ensino completamente tradicionais e tentam inovar inserindo algum recurso tecnológico. O resultado disso é que tudo continua do mesmo jeito, mas desenvolvido com ferramentas diferentes (agora mais tecnológicas) das que anteriormente eram utilizadas.

Boa noite, Willaws.
Boa reflexão!
Se olharmos para o contexto atual, vemos o quanto os/as docentes precisam de formação continuada para saber conduzir boas práticas tecnológicas em sala. Então, fala-se tanto em criar possibilidades para a inserção das tecnologias em sala, mas não pensa em formações teóricos práticas para professores/as, sobre meios os quais possam criar essa interatividade com os/as educandos/as.
Lembrando que é papel do/ professor/a estar se atualizando e buscando novos métodos, mas se tratando de tecnologias é um assunto bem específico, necessita de um suporte maior e mais técnico.

Acredito que os cursos de licenciatura, principalmente nas graduações, devem possuir uma abordagem maior e mais aprofundadas na sua matriz curricular sobre a utilização de tecnologias na pedagogia. Além disso, é importante o desenvolvimento de estratégias que preparem o profissional para mudanças e para as constantes evoluções na área da informação.

Sim, Arthur, nós temos diversos desafios e demandas a enfrentar, muitas, inclusive, que extrapolam a nossa atuação mas por diversos fatores nos encarregamos delas, o que deixa as condições de trabalho inadequadas para nos aprimorar.
Eu acredito que as mudanças precisam vir em conjunto: a nível metodológico, procedimental, formacional e por legislatura eficiente. Há de se enteder a complexidade e magnitude do fazer doscente para valorizar de forma justa.

Ao meu ver, uma série de fatores se relacionam com essa questão. Primeiramente, é necessário que os próprios smartphones estejam disponíveis para cada aluno, pois cada aluno e cada escola possuem um contexto específico. Outro ponto, é a questão de que a conexão de internet da própria escola seja garantida aos alunos durante as aulas, pois muitas escolas não tem as condições materiais suficientes para ofertar tal recurso a todos os discentes. E, também, a questão da reflexão e do planejamento por parte dos professores em utilizar os smartphones e a internet em sala de aula como recurso didático, sendo necessário contextualizar os potencias didáticos que estes recursos possuem na educação. Portanto, vale lembrar que tal tema é complexo e não há como indicar procedimentos assertivos a respeito do problema levantado, sem considerar o contexto de cada comunidade escolar.

concordo, pois esta passando de maneira aleatoria perdendo sua real importância no meio estudantil, deixando de ser um método buscado para ensinar.

Essa pergunta provoca uma reflexão importante sobre o uso da tecnologia na educação matemática e seu impacto no processo de aprendizagem. Ela nos faz questionar se estamos promovendo o verdadeiro entendimento dos conceitos matemáticos ou apenas facilitando o acesso a ferramentas que podem substituir o pensamento crítico e a resolução de problemas.

Primeiramente, nem todos as escolas dispõem das ferramentas adequadas e necessárias à execução desses planejamentos, na realidade uma minoria. Em segundo lugar, há também, uma dificuldade grande dos adolescentes de hoje no uso de computadores, já que, diferentemente da geração anterior, eles tiveram pouco contato com mouse e teclado, usando muito mais as telas táteis de celulares e tablet.
No mais, nas disciplinas corretas e com o equipamento adequado, seria mais uma ferramenta muito útil no processo avaliativo, mas, ainda assim, apenas mais uma entre muitas que precisam ser usadas na avaliação da aprendizagem.

Concordo plenamente, Vitor. Podemos, inclusive, atrelar sua colocação com o processo pandêmico e as fragilidades educacionais que lidamos hoje pela ausência de acesso aos meios tecnológicos. Podemos claramente perceber a defasagem em nossos alunos que não tiveram o acesso adequado aos meios digitais durante a pandemia,

Olá Ana!!! Tudo bem?
Exatamente por isso vemos que o setor educacional é o que menos aproveita o potencial da tecnologia educacional. Há uma ausência de políticas públicas voltadas para formação dos professores para lidar com uso das ferramentas tecnológicas.

Olá, Maria.
Suas colocações são bem provocativas. Realmente, as tecnologias na educação devem possibilitar o conhecimento e a reflexão, isto é, deve enfocar na capacidade de refletir sobre o meio e não apenas em "utilizar por utilizar" a tecnologia. Assim, os educadores desempenham um papel fundamental nesse processo, orientando os alunos a não serem meros consumidores passivos de informações, mas sim a se tornarem criadores e pensadores críticos.

Acredito que ainda não sabemos lidar com a internet e muito menos com a quantidade de informações que recebemos em tão pouco tempo. A evolução do ser humano socialmente não consegue acompanhar a evolução tecnológica.