Os estudos da Semana 2 "Legislação que Regulamenta a Educação Brasileira com Foco na Educação Profissional e Tecnológica - EPT (LDB e Diretrizes Curriculares)" e o artigo "Educação Profissional e a Reforma do Ensino Médio: lei nº 13.415/2017" problematizaram um dos muitos paradoxos que resistem no bojo das Políticas Públicas de Educação no Brasil: o flerte com o amadorismo (do qual gera-se a persistente pauta do "voluntariadismo") em detrimento da profissionalização da educação, especialmente a Educação Profissional.
Considero esdrúxula desvalorização dos profissionais docentes por meio da indução do notório saber. É o álibi para a fuga da obrigação de se construir melhores planos de carreira e salário. Além de não fomentar a formação de um profissional/formador do técnico de nível médio que seja capaz de interagir criticamente com os contextos sociopolítico, histórico, cultural, econômico que fazem fronteira tênue com a educação e as relações de trabalho nos modos de produção. Como se não bastasse, a possibilidade de escolha de um itinerário formativo pelos jovens, que em tese é uma ideia bacana e progressista, não passe de uma falácia, pois, não foi conferido às escolas públicas o investimento necessário para a oferta do cardápio com os cinco itinerários.